Menu
Futebol ETC
Futebol ETC

Brutal: Poatan massacra o russo Ankalaev e recupera o título dos meio-pesados no UFC 320, em Las Vegas

Com a vitória, Alex Poatan recoloca o Brasil no topo do UFC, mantendo viva uma tradição que já teve nomes lendários como Anderson Silva e Amanda Nunes

Marcondes Brito

05/10/2025 5h27

screenshot

screenshot

Na madrugada deste sábado, o brasileiro Alex “Poatan” Pereira recuperou o cinturão dos meio-pesados do UFC ao nocautear brutalmente o russo Magomed Ankalaev na revanche mais esperada do ano. A luta aconteceu em Las Vegas, no UFC 320, e durou pouco mais de um minuto — tempo suficiente para transformar a frieza da T-Mobile Arena em um caldeirão de espanto e êxtase. Foi uma noite arrasadora, daquelas em que o Brasil reafirma sua força no topo do MMA mundial.

A revanche carregava um peso extra. Em março, Ankalaev havia vencido Poatan por decisão unânime dos juízes (48-47, 48-47, 49-46), num resultado amplamente contestado por especialistas e fãs. Soube-se depois que o brasileiro lutou contundido, sem estar em plena forma. Ainda assim, o russo não perdeu a chance de provocar: “Quando a jaula se fechar, vou te mostrar o que é realidade. Você tenta bancar o durão, mas está nervoso. Quando o portão trancar, não terá desculpa. Eu vou acabar contigo na frente do mundo”, disparou Ankalaev antes da luta.

Essas palavras pareceram ecoar na cabeça de Poatan quando o gongo soou. O brasileiro não esperou o russo pensar. Avançou de forma implacável, encurtou a distância e empurrou o adversário contra a grade, distribuindo jabs e diretos como quem escreve uma sentença de nocaute. Com pouco mais de um minuto de combate, um cruzado de direita encontrou o rosto do russo e o fez cambalear. No desespero, Ankalaev tentou uma queda — e acabou enterrado sob uma enxurrada de cotoveladas violentas. O árbitro interveio antes que o castigo se transformasse em tragédia.

Quando se levantou, Poatan fez o gesto irônico que virou marca registrada: apontou friamente para o oponente caído, à maneira do influenciador Khaby Lame, como quem diz “era só isso?”. O público explodiu. O atropelo estava consumado.

Mesmo após o massacre, Poatan adotou um tom sereno. “A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena. Não é vingança”, afirmou o brasileiro, ainda ofegante. “Eu estava preparado para este momento. Disse a todos, mas ninguém acreditou. Na primeira luta, eu não estava bem. Hoje estou, e provei pra todo mundo.”

Antes de deixar o octógono, fez questão de pedir um minuto de silêncio por Arthur Jones, irmão mais velho de Jon Jones, falecido nesta semana aos 39 anos — um gesto que contrastou com a ferocidade do duelo.

Com a vitória, Alex Poatan recoloca o Brasil no topo do UFC, mantendo viva uma tradição que já teve nomes lendários como Anderson Silva e Amanda Nunes. Em Las Vegas, ele não apenas recuperou o cinturão — reconquistou a autoridade e o respeito de todo o mundo das artes marciais mistas, lembrando que, quando um brasileiro entra na jaula motivado, o espetáculo costuma terminar antes do segundo minuto.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado