A Seleção Brasileira volta a campo na próxima sexta-feira (6) para enfrentar o Equador e tentar melhorar a sua posição nas Eliminatórias Sul-Americanas. Estamos apenas em 6º lugar, com sete pontos após seis partidas, posição limite de classificação direta para a Copa do Mundo de 2026. O sétimo precisará jogar uma repescagem.
A que ponto chegamos? O Brasil é o único país do mundo que participou de todas as Copas, desde 1930. Mas a crise que nos atingiu desde aqueles 7 x 1 da Alemanha, dez anos atrás, parece que abalou todas as nossas estruturas. Até quando?
Vale lembrar que a Copa do Mundo do Catar, em 2022, foi a última a contar com 32 seleções, formato que começou em 1998, durou sete edições e que não será repetido a partir do próximo Mundial, sediado simultaneamente por Canadá, Estados Unidos e México.
Serão agora 48 seleções na fase de grupos. Dessas, 45 buscarão a classificação por meio das eliminatórias e se juntarão às outras três anfitriãs.
Em 2026, portanto, haverá mais times, mais jogos, com previsão de durar pelo menos 35 dias – espaço considerado curto para espremer os 104 jogos, que representam quase o dobro do que acontecia anteriormente.
Essa é a maior expansão que a Copa do Mundo já viu. Entre 13 a 16 países participaram dos primeiros torneios, entre 1930 e 1950. De 1954 em diante, fixaram o número em 16, até que houve o acréscimo para 24, na Espanha, em 1982. O formato com 32 times começou na França, em 1998.
Nas eliminatórias que estão em curso, haverá, portanto, 17 vagas adicionais. Estados Unidos, México e Canadá estarão inclusos nos seis classificados da Concacaf.
Quando a Fifa mudou as regras do jogo, imaginávamos, todos nós, que a Seleção Brasileira conseguiria classificação para 2026 até com um time de “cones”, e nem precisaríamos usar os nossos “craques”. Pois agora estamos no limite da classificação na América do Sul. E se o time de Dorival não tomar vergonha na cara, corremos seriamente o risco de passar o maior vexame da história. Maior até do que aqueles fatídicos 7 x 1 da Alemanha.
A divisão de vagas
- Ásia: 8 (4 a mais em relação à Copa passada)
- África: 9 (4 a mais)
- América Central, do Norte e Caribe: 6 (3 a mais)
- América do Sul: 6 (2 a mais)
- Europa: 16 (3 a mais)
- Oceania: 1 (1 a mais)
Além dessas vagas diretas, ainda haverá dois lugares extras na Copa para quem se classificar por meio da repescagem mundial. Essa parte final das eliminatórias terá um total de seis seleções: uma de Ásia, África, América do Sul e Oceania, além de duas da Concacaf. Após sorteio, as equipes se enfrentaram e as duas melhores jogarão a Copa.
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