Falta de dinheiro é que não é, mas a CBF está sendo acionada na Justiça pelo Ibope Repucom Pesquisas Esportivas, por não pagar uma dívida de R$ 1 milhão.
Em agosto de 2022, segundo a coluna de Ancelmo Gois, em O Globo, a confederação contratou o instituto de pesquisas para medir “os retornos de exposição em mídia obtidos pela CBF, patrocinadores oficiais e parceiros nas temporadas 2021, 2022 e 2023”.
Pelo serviço, ficou acertado o pagamento de R$ 2.024.884,34, a ser quitado em 18 parcelas. O problema, segundo o Ibope, é que as dez primeiras parcelas do acordo não foram honradas.
A empresa de pesquisas alega ter enviado notificações extrajudiciais à CBF, mas não teve retorno com uma solução para o problema. O caso está na 5ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca.
E quando a gente diz que “falta de dinheiro é que não é”, estamos levando em consideração que a CBF chegou à Copa do Catar, em 2022, com o dobro de patrocinadores em relação ao torneio disputado na Rússia, em 2018. Tem mais de uma dezena de marcas que patrocinam as seleções masculina e feminina do Brasil: Fiat, Semp TCL, Pague Menos, FreeFire, Bitci, Kin Analytics, Globus Italian Excellence, wai, Kavak e Rappi.
A coluna Futebol Etc fez contato na manhã desta sexta-feira (15) com a CBF para checar essa informação de Ancelmo Gois, mas, até o fechamento desse post, não obteve resposta.
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