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Educar é ação
Educar é ação

Como podemos ajudar jovens problemáticos a entrar novamente na sociedade?

Philip Ferreira

14/02/2020 15h12

O destino dos jovens delinquentes nos Estados Unidos pode ser sombrio. Dezenas de milhares de adolescentes americanos foram condenados por homicídio culposo, roubo ou roubo de carro. Além disso, existem centenas de milhares de jovens aguardando audiência em centros de detenção.

De acordo com a lei, os menores devem receber a mesma educação básica nos centros de detenção que nas escolas regulares.  A maioria dos menores encarcerados sofre de problemas de saúde mental e comportamentais, o que é parte do motivo pelo qual acabam com problemas. Nas instituições, eles recebem educação inferior e serviços mínimos de saúde mental. Em vez de serem ajudados, estão sendo punidos.

A maioria dos condenados menores de idade no Brasil é do sexo masculino, a maioria afrodescendente. O racismo é um problema. Esses jovens são o grupo mais marginalizado da sociedade, com quem ninguém parece se importar.Quando são libertados, continuam recebendo educação ou apoio mínimos. É por isso que frequentemente se tornam reincidentes e acabam de volta na prisão.

Para podermos melhorar a situação desses jovens, precisamos conhecer os problemas associados aos currículos escolares e às habilidades profissionais dos professores. O escopo e a qualidade das ofertas de cursos também são importantes, potencialmente facilitando o retorno à sociedade.Eu também examino as práticas adotadas pelos professores. Como eles estão ensinando matemática e leitura? Eles são capazes de ajudar os alunos que sofrem de problemas de saúde mental? Em suma, os adolescentes precisam de planos claros para o seu futuro. Uma profissão e um emprego os guiarão no caminho para uma vida independente, enquanto o papel dos pais e de outros adultos próximos é significativo.

Minha mãe sempre me ensinou a ser muito socialmente consciente. Essa tem sido uma grande parte da minha carreira. Como professor e pesquisador, meu objetivo tem sido incluir todos os jovens da sociedade. Ganhei experiências de crianças e adolescentes cujas origens e necessidades estavam em um mundo à parte. Identifiquei os problemas no sistema educacional e queria desenvolver práticas para tornar o sistema melhor para atender os jovens.

Nas escolas de reforma, os adolescentes são excluídos da sociedade e do sistema de ensino regular. Como estão indo e o que está acontecendo com eles?Os professores que fornecem instrução normal são sobrecarregados em aulas que incluem alunos com necessidades especiais. Seus recursos e habilidades profissionais nem sempre são suficientes para apoiar jovens com necessidades especiais.

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