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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Varejo: burocracia dificulta acesso a credito

O Distrito Federal poderá irromper 2021 com mais de mil lojas fechadas em razão da pandemia

Redação Jornal de Brasília

20/08/2020 7h13

Hylda Cavalcante e Catarina Lima 
[email protected]

Empresários ligados ao Sindicato do Comércio Varejista (Sindvarejo) consideram que o Distrito Federal poderá irromper 2021 com mais de mil lojas fechadas em razão da pandemia. Hoje, há 900 destes estabelecimentos desativados no Plano Piloto: 540 na Asa Sul e 360 na Asa Norte.

Burocracia  – Conforme afirmou o presidente do Sindvarejo, Edson de Castro, um dos empecilhos é o fato de os bancos oficiais exigirem muita burocracia de quem vai buscar crédito. “A maioria desiste na hora e fecha as empresas”, reclamou. Castro lembrou que 900 lojas fechadas significam 4.500 pessoas desempregadas.

Covid

Como antecipados pela coluna nesta quarta (19) a deputada Jaqueline Silva (PTB) é a sétima parlamentar do Distrito Federal a contrair o novo coronavírus. Ela testou positivo para a doença ontem, apresenta sintomas leves e está em isolamento em sua residência.

Realidade

O debate sobre ensino domiciliar, que foi objeto de uma audiência esta semana, continua a toda na CLDF. O deputado Reginaldo Sardinha (Avante), favorável à ideia, considera a educação dirigida pelos próprios pais “uma realidade consolidada em muitos países e presente também no Brasil, embora ainda não seja regulamentada”.

Dever do Estado – Leandro Grass (Rede) que pensa de forma oposta, destaca que a educação é um “direito social”. “A Constituição Federal coloca o Estado como aquele que vai oportunizar esse direito”, enfatizou, ao lembrar mecanismos legais, como a lei de diretrizes da educação, que, segundo ele, precisaria ser alterada em caso de inclusão de novas modalidades.

Desistência

A desistência do GDF de manter uma instituição para abrigar jovens infratores em regime de semiliberdade na Metropolitana, região do Núcleo Bandeirante, provocou polêmica na sessão de terça-feira (18) da CLDF. A medida foi criticada pelo deputado Fábio Felix (Psol), que a lamentou. E foi defendida pelo distrital Hermeto (MDB).

Apelos – Segundo Felix, “a ressocialização não é somente dever do Estado e da família, mas de toda a sociedade”. Já Hermeto (MDB) elogiou e até cumprimentou o governo pela iniciativa. De acordo com ele, para tomar a decisão o Executivo ouviu apelos feitos pela própria comunidade.

Unanimidade

Enquanto os distritais divergiram de vários temas nas últimas votações da CLDF, foi unânime, entre eles, a aprovação, esta semana, da proposta de política de boas práticas agropecuárias do DF, em primeiro turno – que está sendo chamada de “Brasília Qualidade no Campo”.

Agropecuária – O projeto, enviado à Casa pelo GDF, objetiva estimular boas práticas agropecuárias nos estabelecimentos rurais, a produção e o consumo de alimentos seguros e promover ações visando à proteção do meio ambiente, melhoria da qualidade de vida e a saúde da população rural do Distrito Federal.

Turismo náutico

A secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, tem buscado um intercâmbio de informações sobre turismo náutico. Ela recebeu ontem o deputado federal Roberto de Lucena (Podemos-SP) e a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Ilhabela (SP), Bianca Colepicolo, para reunião sobre o tema.

Frota – O Distrito Federal concentra hoje, segundo a secretária, a quarta maior frota náutica do país e a Setur-DF pretende expandir a oferta de opções neste segmento. Já em relação a Ilhabela, o município paulista é um dos destinos mais procurados do Brasil quando se trata de esportes aquáticos e turismo náutico de luxo.

Presente

Ao homenagear a população de Planaltina pelo aniversário de 161 anos, o deputado distrital Claudio Abrantes (PDT) contou que duas das três emendas dele à LDO 2021 são para ações naquela Região Administrativa. “É o meu presente para a cidade”, disse.

Obras – Segundo Abrantes, uma das emendas prevê a tão esperada reforma e ampliação do Hospital Regional de Planaltina, que consiste numa luta antiga dele. A outra é referente à instalação de uma delegacia especial de atendimento à mulher na cidade.

Nomofobia

O deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos) apresentou ontem (19) um projeto de lei para combater a nomofobia (medo das pessoas de ficar sem um aparelho celular) no DF. Ele argumentou que “na China já existem até hospitais instalados para tratar jovens e adolescentes que sofrem com esse tipo de problema”.

Tecnologia – Delmasso explicou que o termo, apesar de não ser reconhecido por entidades médicas, é muito citado em referência às pessoas que têm distúrbios de ansiedade e angústia quando ficam distantes de telefones e outros aparelhos tecnológicos. “Muita gente, sobretudo crianças, tem feito uso sem limites desses aparelhos”, afirmou.

Estágios

O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) comemorou a aprovação pela CLDF, em primeiro turno, do projeto de sua autoria que estabelece que o estágio nas Unidades de Saúde da rede pública e da rede privada será considerado como experiência para concursos públicos e processos seletivos realizados no DF.

‘Injustiça’ – “Depois de meses, às vezes anos de estágio, esses estudantes, ao se candidatarem a uma vaga em concurso público ou em um processo seletivo, são preteridos por não terem experiência comprovada. Essa conduta é danosa ao estagiário, além de ser injusta”, destacou ele.

Doações

Parceria da Câmara Legislativa do Distrito Federal com o Comitê de Emergência Covid-19, do GDF, doou cestas básicas, roupas e cobertores para cerca de 180 famílias moradoras do Recanto das Emas na última sexta-feira (14).

Engajamento – A iniciativa fez parte da campanha “CLDF aquece” formada por servidores da Casa, do BRB e aprovados no último concurso do legislativo local. Tem como objetivo, segundo a mesa diretora, estimular o engajamento solidário por meio de ações sociais.

Capela social

De autoria do deputado distrital Fernando Fernandes (PROS), a CLDF aprovou, em primeiro turno, projeto que cria a capela social nos cemitérios do DF. O texto institui a obrigatoriedade de concessão da utilização das capelas dos cemitérios do DF, para realização de velórios de membros de famílias em situação de vulnerabilidade social.

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