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Do Alto da Torre
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Unidos. Só que não

Arquivo Geral

29/06/2017 7h00

Atualizada 28/06/2017 23h27

Antes, bem antes, quando o governo de Rodrigo Rollemberg começou a dar sinais de que patinaria, partidos tidos como de direita se anteciparam em organizar conversas que poderiam resultar em coalizão para as eleições do ano que vem. Já se sabia que a guerra de egos poderia atrapalhar uma grande aliança. Agora, já ficou claro que a reunião de muitos caciques pode não terminar muito bem. E as confusões começaram. Uns dizem que apenas Alírio Neto (PTB) e Frejat (PR) ainda teriam condições de concorrer ao Palácio do Buriti. Poucos são os que ainda apostam em Fraga (DEM), Izalci Lucas (PSDB) ou mesmo Tadeu Filippelli (PMDB), embora todos eles garantam que ainda estão no páreo.

Com Cristovam vem Reguffe?

Alírio diz que não abrirá mão de derrotar Rollemberg nas urnas. No grupo, já estaria certo que Frejat disputaria uma das vagas do Senado. A outra ficaria para Cristovam Buarque (PPS), que poderia se juntar a eles, trazendo ainda o apoio disputadíssimo do também senador Reguffe (sem partido).

Joe, Eliana…

O grupo de Alírio e Frejat namora não só o PPS, mas o PDT, de Joe Valle, cujo nome poderia figurar como candidato a vice-governador na chapa. Mas essa vaga é cobiçada também por Eliana Pedrosa.

Evangélicos

Os evangélicos correm por fora e garantem que têm mantido conversas com todos os grupos, inclusive com o governador Rodrigo Rollemberg. “O que os partidos evangélicos querem é uma vaga majoritária em alguma chapa”, explica o distrital Rodrigo Delmasso (Podemos), que desmente qualquer boato de que ele sairia candidato a majoritário. ˜Sou candidato à reeleição de distrital”, reitera.

Cristãos

Além do Podemos, estão juntos o PRB, o PSC e também o PHS, que não é cristão, mas tem compartilhado das ideias do grupo. A despeito da união dos evangélicos, que, em tempo recorde derrubaram um decreto do Governo do DF, Delmasso garante que isso nada tem a ver com projetos políticos futuros. “Foi pontual”, diz. A comemoração dos cristãos, no entanto, foi entusiasmada, já que não importam com a pressão “externa”, quando estão de boa com o eleitorado. Exatamente o que acontece com a lei que pune a homofobia no DF. Não estão nem aí para o que pensam as minorias. Os eleitores estão satisfeitos. É o que importa.

Três apostas

Nomes fortes para o cargo majoritário – que pode ser governo ou Senado – ainda são o do deputado federal Ronaldo Fonseca (Pros), que deve deixar a sigla em breve; de Robson Rodovalho, que tem título de bispo; e do presidente regional do PRB-DF, Wanderley Tavares. Fonseca pode ser o mais promissor. Mas isso vai depender do número de fiéis que cada igreja conseguirá arregimentar.

Tipo mágica

A Secretaria de Fazenda do DF, enfim, publicou a arrecadação do mês de maio no site. A assessoria garante que os números sempre estiveram lá, mas por “erro de cache” não aparecia quando consultamos, por reiteradas vezes. Foi só apertar o F5 e apareceu tudinho lá. Como mágica.

Bem orientados

Aproveitou bem as últimas horas no exercício da liderança do governo o deputado Delmasso. E usou, sempre que pode, o microfone da Câmara Legislativa para orientar os governistas nas votações dos projetos do Executivo em todas as oportunidades que tem.

Banca escolhida

A Fundação Carlos Chagas (FCC) foi a banca escolhida pela Mesa Diretora para aplicar o concurso da Câmara Legislativa do DF. Enquanto uns defendiam que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficasse com o encargo, outros preferiam o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), antigo Cespe. E a FCC, será que agrada a gregos e troianos?

Barrado no baile

De licença médica para se recuperar de uma cirurgia no tendão, o deputado Reginaldo Veras (PDT) foi barrado no Plenário da Câmara Legislativa, ontem, no penúltimo dia de votação do semestre. Foi informado pela Mesa Diretora que, por estar de atestado médico, não poderia votar, nem relatar. Depois de ter sido liberado para usar uma bota imobilizadora e vestir o terno, ele deixou a Casa em uma cadeira de rodas.

OAB aprova contas de Ibaneis

A Terceira Câmara do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acaba de aprovar as contas da gestão de Ibaneis Rocha, que esteve à frente da Seccional da OAB do Distrito Federal entre 2013 e 2014. Os números da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA/DF) também indicaram resolução de pendências e reorganização contábil, ainda no primeiro ano da gestão. O conselheiro relator Marcelo Terto Silva (GO) votou, com moção de louvor, pela aprovação das contas em ambos os exercícios e foi acompanhado por todos os colegas. Ao votar, ele afirmou que os documentos apresentados “demonstraram não apenas a regularidade das contas, mas a competência com que se recuperou a saúde financeira da Seccional”.

Estrela solitária

Quem disse que o brasiliense Hélio José, suplente que assumiu a cadeira de Rodrigo Rollemberg, não tem prestígio no Senado? Pois em meio à tempestade que atinge a bancada do PMDB, com o ex-presidente Renan Calheiros oscilando entre a destituição e a renúncia à liderança, Hélio José transformou-se em uma espécie de porta-voz informal do cacique peemedebista. Coube ao brasiliense informar, ontem, que Renan “não se sentia mais à vontade para continuar no comando da bancada do partido”. A essa altura, atendendo a instruções do Planalto, o líder do Governo, Romero Jucá, já conseguira as assinaturas de quase toda a bancada para afastar Renan da liderança. A resistência, assim, ficou por conta do bravo Hélio José.

O susto do dia

O senador Telmário Mota, de Roraima, está sujo entre os petistas: cado como certo seu voto contra o impeachment de Dilma Rousseff, de que era um dos mais empolgados defensores, mudou de lado aos 45 do segundo tempo e fechou com Temer. Os dilmistas nem olhavam mais para ele. Pois não é que ontem, mesmo em meio aos acalorados debates em torno da reforma trabalhista, Telmário adentra a conflagrada Comissão de Constituição e Justiça para entregar volumoso buquê a Vanessa Grazziotin, uma de suas desafetas. Aniversariante, Vanessa não escondeu o susto e a surpresa com a homenagem.

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