O Ministério dos Transportes estima que, no ano que vem, deve ir a leilão o trecho da ferrovia que liga Luziânia, na vizinha Goiás, e a Rodoferroviária, em Brasília. Na verdade, a ferrovia já existe e está funcionando, mas só para cargas. Não tem condição nenhuma de transportar passageiros.
Para tornar viável sua reformulação, marcou para o próximo mês a primeira audiência pública que irá apresentar o estudo técnico prévio, fará a coleta de sugestões e poderá definir os locais de parada para embarque e desembarque de passageiros. Essa etapa, prevista para o fim do mês de agosto, é pré-requisito para que seja feito o novo leilão desse trecho.
Ela precisará, inclusive, mudar a gestão, pois a Ferrovia Centro-Atlântica, a FCA, atual concessionária, já afirmou que pretende devolver a operação da linha. O novo modelo do Plano Nacional de Ferrovias, que mistura operação de passageiros e de cargas, será experimentado pelo Governo Federal nesta ferrovia.
Esse projeto-piloto atenderá a população de todo o Entorno Sul do Distrito Federal, que diariamente enfrenta uma terrível jornada para ir e voltar ao trabalho, no centro da capital.
Há outras cinco novas ferrovias em estudo no país: Salvador–Feira de Santana (BA), Maringá–Londrina (PR), Pelotas–Rio Grande (RS), Fortaleza–Sobral (CE) e São Luís–Itapecuru Mirim (MA). Todas elas terão o condão de melhorar em muito a vida da população de suas cidades.
