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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Sessões importantes são sempre curiosas

Arquivo Geral

15/06/2017 7h00

Atualizada 14/06/2017 23h33

Seria possível escrever um livro, roteiros de filmes e até de novela mexicana apenas com os diálogos dos deputados distritais na sessão de ontem, enquanto discutiam o projeto que cria o Instituto Hospital de Base. Um dos embates que mais chamou a atenção foi travado entre o líder do governo, Delmasso (Podemos), e o deputado distrital Wasny de Roure (PT), que confrontou o governista a dizer o que sabia sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). O parlamentar da base tentou uma saída pela tangente: “Não tenho a sua sapiência, até porque sou mais novo, mas estudei a lei….”

Xingar não!

Mesmo sendo da oposição, a deputada Celina Leão (PPS) saiu em defesa de Rodrigo Delmasso, confrontado por um dos que se manifestavam, da galeria, contrário ao Instituto Hospital de Base. “Na democracia, cabe educação. Xingar deputado é inadmissível. Vamos ganhar ou perder no debate”, anunciou pouco antes de a Polícia Legislativa identificar o baderneiro.

Foto melhorzinha

Depois de pedir silêncio para que ela pudesse falar, Telma Rufino (Pros) pediu que colocassem uma foto melhor dela nos outdoors apócrifos que exibem as caras dos parlamentares favoráveis à proposta do governo.

Matou a saudade

Até a ex-deputada distrital Arlete Sampaio (PT), que é médica, foi ao plenário da Casa, ontem, argumentar contra o projeto. A presença dela foi lembrada nos discursos e ela ganhou até assento em uma das cadeiras de parlamentar. Ganhou boas vindas de Celina Leão (PPS) e elogios do presidente Joe Valle: “Arlete tem cadeira cativa nesta casa.”

Rouco

No discurso em que fez na sessão de ontem, Lira (PHS) gritou tanto, mas tanto, que ficou sem voz. Mas poucos entenderam o que ele quis dizer. Era possível saber apenas que ele reafirmava posição a favor do governador Rodrigo Rollemberg.

Psiu!

Ficou em silêncio o deputado Israel Batista (PV) durante as discussões sobre o projeto do Instituto. Embora tenha se posicionado, nos bastidores, contrário à proposta de entregar o Hospital de Base à iniciativa privada, ele é um dos fiéis escudeiros do governo na Casa. A sessão acabou e não se conheceu a opinião dele.

Mandou recado

Em recuperação de uma cirurgia para recomposição do tendão, o deputado distrital Reginaldo Veras (PDT) enviou uma carta, que foi lida por Cláudio Abrantes (sem partido), em que reafirmou a opinião contra a criação do Instituto.

O dia do “sim”

Depois de um relacionamento de quatro anos, o deputado Cláudio Abrantes se casa hoje com Jussara Cardoso, com quem tem o Benjamin, de dois anos. A cerimônia religiosa, seguida de recepção no Lago Sul, vai reunir amigos íntimos e alguns deputados. Depois, o casal segue para Itália, em lua de mel. Abrantes, no entanto, deve voltar a Brasília antes do encerramento do semestre eleitoral.

Economista vampiro?

Depois que a deputada distrital (PSB) Luzia de Paula apresentou projeto para criar em Brasília o “Dia do Vampiro”, o presidente do Conselho Federal de Economia, Júlio Miragaya, contesta: “Treze de agosto é, desde 1951, o Dia do Economista. Ou seja, a data comemorativa dos 250 mil economistas brasileiros. Muito embora haja uma ‘meia dúzia’, na cúpula das corporações financeiras, empenhados em ‘tirar o sangue’ dos brasileiros, a esmagadora maioria dos profissionais economistas dedicam-se a melhorar o desempenho das empresas e do setor público em nosso País.”

Que tal 23 de setembro?

Mais apropriado, diz Miragaya, com muito bom humor, “seria a deputada alterar a data do projeto para 23 de setembro, dia do aniversário do presidente Michel Temer”.

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