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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Sem trégua

Arquivo Geral

06/06/2016 19h05

O Núcleo de Fiscalização e Retomada de Imóveis da Codhab começou um combate sem trégua contra irregularidades nos programas habitacionais públicos. Desde o fim de 2015, o grupo identificou, aproximadamente, 240 casos de unidades ocupadas indevidamente. Segundo o diretor imobiliário, Jorge Gutierrez, todos serão retomadas e colocadas à disposição das pessoas que estão esperando na fila da Codhab, dentro da legalidade.

Parceria vigilante
Os fiscais estão atentos se os contemplados moram de fato nas unidades. “Junto com a CEB estamos verificando se os apartamentos estão consumindo energia. Um morador precisa, no mínimo, carregar o celular”, contou. O aperto na fiscalização é decorrente de termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do DF.

Cuidar das cidades
“Não existem cidades inteligentes. Inteligente é cuidar da nossa cidade”, ponderou Jorge Gutierrez. Nesse sentido, a participação popular é o alicerce para a construção da legalidade da fila da Codhab. “A população deve ser fiscalizadora. As pessoas podem fazer denúncias anônimas pelo 162 ou pelo site da Codhab, na ouvidoria”, afirmou.

Violência contra a mulher
Cinquenta denúncias de violência contra a mulher são registradas por dia no Distrito Federal. A média de denúncias registradas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher no mês de maio não pode ser encarada com naturalidade, diz a deputada distrital Telma Rufino (sem partido), procuradora da Mulher na Câmara Legislativa. “Infelizmente, sabemos que este número é infinitamente maior, pois a maior parte das vítimas tem medo de pedir ajuda”, observa ela, que propõe um debate sobre o papel do Estado na proteção da mulher e do Legislativo na elaboração de leis eficazes para combater o crime, em audiência pública, hoje, a partir das 10h, na Casa.
Corrida desorganizada
Na programação do aniversário de 58 anos de Taguatinga, uma corrida (des)organizada pela Administração Regional causou polêmica, ontem. Com inscrição que custava R$ 20 em dinheiro e mais a doação de cinco quilos de alimentos, a prova foi transferida de local, teve o percurso reduzido e não ofereceu medalha ou lanche, como é praxe, aos corredores no fim da prova. E causou revolta nos participantes. Entre eles, o deputado distrital Reginaldo Veras (PDT): “A corrida deveria ter um percurso de 6 km e ser realizada no Taguaparque. Mas, no dia anterior, os organizadores mudaram o percurso para a Avenida Comercial. Muitos participantes não foram avisados e chegaram atrasados na Praça do Relógio, novo local da largada. Para piorar, em cima da hora, o percurso foi reduzido para 3 km.”

Cadê a medalha?
O público das corridas de rua, argumenta o deputado, é bem formado e informado e não aceita ser desrespeitado. A prova acabou com vaias e gritos dos participantes que pediam as medalhas e até o dinheiro de volta.

Passarinho e jacaré
Uma história curiosa do ex-ministro Jarbas Passarinho, falecido ontem aos 96 anos. Senador por três mandatos, ele morava em apartamento funcional da 109 Sul, mesmo bloco da residência de outros três longevos senadores, José Sarney, Alexandre Costa e Itamar Franco. Um correligionário do Pará presenteou Passarinho com um vistoso e comprido jacaré-açu, empalhado. Passarinho adorou o bicho e colocou-o na entrada da prumada. Supersticiosos, os três outros senadores não queriam o bicho empalhado por ali, de jeito nenhum. A cada coisa ruim que acontecesse, punham a culpa no jacaré-açu de Passarinho. A coisa ficou tão tensa que decidiram sumir com a criatura. Mas não podiam levá-la no carro oficial e muito menos confiar no silêncio de motoristas e seguranças do Senado. Foi Itamar quem encontrou a saída. Era muito amigo do jornalista João Emílio Falcão, que tinha um carro espaçoso. Uma bela madrugada, depois das três da manhã, Falcão entrou na garagem do prédio com chave fornecida por um deles. Escondidos junto à entrada, Sarney, Itamar e Alexandre agarraram o jacaré e o arrastaram até o carrão do jornalista. O jacaré-açu acabou, embora empalhado, devolvido a seu habitat. Foi jogado no Lago Paranoá.

Delegados da Lava Jato são atrações de corrida contra a corrupção
Escolhida pelos colegas como a primeira de uma lista tríplice para a diretoria da Polícia Federal, a delegada Érika Marena – que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato – veio a Brasília exclusivamente para participar da Corrida Contra a Corrupção, ontem, na Esplanada dos Ministérios. Promovido pela Associação dos Delegados da Polícia Federal, o evento também contou com a participação de outro delegado da Lava Jato: Duílio Mocelin Cardoso.

Mais de 2 mil pessoas
A iniciativa, diz a associação, é apartidária e tem o objetivo de mobilizar a sociedade para o tema e também para o fortalecimento da Polícia Federal. O governador Rodrigo Rollemberg também fez o percurso, junto com os outros dois mil atletas, que fizeram caminhada de 3 km e corridas de 5 e 10 km.

Menos um hospital

Uma fotografia do mural do Hospital Santa Helena, que circula nos grupos de WhatsApp, tem deixado os policiais militares do DF de cabelo em pé: a partir de domingo, o já sucateado convênio da PMDF não será mais atendido na unidade de saúde.

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