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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Rodrigo Delmasso deve ser indicado para a CPI do Feminicídio

Antes, o parlamentar havia negado a intenção de se juntar ao grupo, mas a volta repentina de Fernando Fernandes (PROS) mudou o quadro político

Lucas Valença

19/11/2019 5h03

Atualizada 09/12/2019 12h51

Para completar a vaga deixada pela agora administradora de Arniqueira, Telma Rufino (PROS), o bloco religioso da Câmara Legislativa deve indicar o distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos) para a CPI do Feminicídio. Antes, o parlamentar havia negado a intenção de se juntar ao grupo, mas a volta repentina de Fernando Fernandes (PROS) mudou o quadro político. Agora desafeto do comando palaciano, dificilmente o Buriti permitirá a indicação do ex-administrador.

Pisando em ovos

Agentes políticos que atuam no Legislativo local entendem que, para o governo, a opção é segura, mas arriscada. Segura por garantir um voto a mais no colegiado, só que arriscada por colocar um parlamentar com visões consideradas polêmicas. Com ele, a CPI tende a chamar mais atenção, justamente o que o governo demonstrou não querer.

Eleição marcada

A presidência do colegiado caiu no colo do líder do governo, Cláudio Abrantes (PDT), que deve convocar uma nova eleição na segunda (25). A votação deve ser feita depois da oitiva com o secretário de Segurança, Anderson Torres, que enviou um ofício ontem se autoconvidando para prestar informações à CPI. Apenas um consenso entre base aliada e oposição, o que é pouco provável, descartaria a necessidade do pleito.

Mãos à obra

Parado desde a semana passada, um trecho de aproximadamente 500 metros da rua quatro (4) de Vicente Pires deve começar a ser asfaltado hoje. A obra, no entanto, não deve contemplar toda a metragem estabelecida em contrato. Desde a quarta (13), a infraestrutura estava parada por conta de conflitos com uma das empresas que atuam no local.

Aditivo negado

Todo o problema gira em torno de novos aditivos desejados pela construtora privada. Mas para o dissabor da empresa, a Procuradoria Geral do DF se posicionou contrariamente ao incremento dos recursos públicos. A secretaria de Obras entrou para tentar conciliar esse abacaxi e tem procurado negociar com a empresa para que reconcidere e complete o asfaltamento acordado.

Alternativa política

Caso a pasta palaciana não consiga resolver o contratempo, devem sobrar cerca de 110 metros de asfalto a ser colocado. Neste cenário, o governo deve suprimir o trecho da obra do contrato para que o DER ou a Novacap entreguem o término da rua.

Jusfiticativa problemática

A justificativa para o Projeto de Lei Complementar 21, que tramita no Legislativo local e que altera o regime jurídico dos servidores, se baseia na ideia de que as mudanças já são exercidas na prática. O problema nesse discurso é que o PLC só trata dos servidores que serão emprestados e custeados pelo GDF, mas prevê o contrário. O medo de técnicos, lembra a coluna, é de que uma nova moeda de troca seja inventada e que abranja o Judiciário local e federal.

Fim do 1º ano

O Decreto de Encerramento do Exercício Financeiro, responsável por fechar as contas do ano, já está pronto na secretaria de Economia, mas aguarda decisão do governador Ibaneis Rocha (MDB) para ser publicado. Os gastos governamentais, no entanto, já estão mais controlados.

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