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Do Alto da Torre
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Reguffe, quem diria, pode acabar de volta no PSDB

Ex-senador do DF, atualmente no Solidariedade, pode integrar federação com tucanos e PRD

Eduardo Brito

11/08/2025 18h27

Foto: Pedro França/Agência Senado

É comum dizer que na política o mundo dá mais voltas do que em qualquer outro lugar. O ditado se aplica bem à trajetória de José Antonio Reguffe, ex-senador pelo Distrito Federal, que pode estar prestes a retornar ao PSDB.

Reguffe iniciou a carreira pedindo votos como estudante, em bares da cidade, chamando atenção pela promessa de cortar gastos ao máximo, inclusive em pessoal de gabinete e despesas como gasolina. No começo, evitava a direita e oscilava entre partidos, chegando a receber apoio do então tucano José Roberto Arruda. Após não se eleger em 2002, conquistou mandato de deputado distrital em 2006 e, pelo PDT, tornou-se deputado federal com votação expressiva. Em 2014, venceu Gim Argello e Geraldo Magela, tornando-se o senador mais votado da história do DF para cadeira única.

Deixou o PDT por apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, passou anos sem partido, ingressou no Podemos e, depois, no União Brasil, onde recusou-se a disputar a eleição ao perceber que seria usado apenas como puxador de votos. Sem mandato, filiou-se ao Solidariedade, partido que agora está próximo do recém-criado PRD e negocia federação com o PSDB. Com cinco deputados federais cada, Solidariedade e PRD se somariam aos 14 tucanos — e Reguffe pode ser um dos novos nomes da sigla.

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