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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Questão é taxar os ricos, diz Érika

Deputada critica votação esvaziada do IOF e defende justiça tributária com maior contribuição dos mais ricos

Eduardo Brito

26/06/2025 18h26

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Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Candidata ao Senado pelo Distrito Federal, a deputada petista Érika Kokay acha inacreditável que se tenha votado e rejeitado o projeto dO IOF, que elevava os impostos em geral, em reunião esvaziada. Para ela, isso significa só uma coisa: “Está-se construindo uma tentativa de impedir a taxação dos ricos neste País, dos ricos”.

“Ah, eles não suportam…” não é aumentar impostos, porque eles votaram, a extrema direita nesta Casa, contra a isenção de impostos das cestas básicas na discussão da reforma tributária. “O que eles não conseguem admitir é impostos para os ricos. É que os ricos possam contribuir para o País”.

Há aí, claro, uma questão de conceito. O que Érika Kokay qualifica de “ricos”, é na sua grande maioria a população de classe média, aquela que nem sempre vota no PT. Mesmo assim, a deputada lamenta que muitos parlamentares não tenham sequer participado pessoalmente de sua discussão “em de sessão virtual, com o Plenário absolutamente esvaziado”.

Mesmo assim, na visão de Érika, “nós temos aqui no Brasil talvez o maior número de milionários de toda a América Latina. Somos um dos países mais desiguais, mais desiguais”. Érika lembrou que Lula falou por muito tempo, reafirma e tem demonstrado isto: que é absolutamente fundamental que nós possamos colocar o pobre na no Orçamento, para que possamos ter políticas públicas, para que tenhamos o arrefecimento e o enfrentamento das desigualdades de um País que conviveu quase 400 anos com a escravização.

“Ele disse também que era preciso colocar os ricos no Imposto de Renda”, embora o que se votou fosse um imposto indireto, que não faz distinção de renda de quem o paga. Mesmo assim, para Érika, nós não temos taxação sobre lucros e dividendos neste País, mas sim uma taxação dos ricos que é extremamente inferior ao valor que a população brasileira paga”. Fica o registro que o aumento do IOF não atingiria só os ricos, mas todos os consumidores e investidores do País, inclusive os ambulantes e os feirantes. Por isso, conclui a deputada, o que ocorre é uma “tentativa de eliminar qualquer iniciativa que venha na perspectiva de assegurar justiça tributária”.

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