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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Quantos partidos cabem num retrato?

Arquivo Geral

10/10/2017 7h00

Quatorze dirigentes de partidos de direita – se contar com Wanderley Tavares, o presidente do PRB-DF, que chegou atrasado ao encontro – se reuniram para um almoço na casa do deputado federal Izalci Lucas (PSDB). No meio do grupo, que ensaia uma grande coalizão para o ano que vem, cinco são pré-candidatos ao Palácio do Buriti. Além do próprio tucano, por lá estiveram o também deputado federal Alberto Fraga (DEM), Tadeu Filippelli (PMDB), Alírio Neto (PTB) e Jofran Frejat (PR). A intenção do encontro, além do tradicional retrato ostentando tamanho apoio, era definir quem fica no barco para enfrentar o governador Rodrigo Rollemberg e uma provável aliança da esquerda nas urnas.

Pressa

No cardápio, tinha pernil, feijoada e frango, que os dirigentes dos partidos demoraram quase três horas para degustar. Sobre a mesa, garrafas de refrigerante na pressa de quem pretende reunir o máximo de apoio possível para 2018. “A gente precisa agilizar os entendimentos para definir essa chapa ainda este ano e poder ir para a rua”, explicou Izalci, no fim do encontro.

Ainda estão com Rollemberg

Os pré-candidatos contam com a performance ruim do governador para angariar apoio dos 14 partidos, cujas confirmações ainda estão pendentes. Nas contas do tucano, estão PHS e PRB, cujos deputados distritais (Lira e Julio Cesar, respectivamente) são fiéis escudeiros do governo. “São partidos que, tradicionalmente, caminham com a gente. O encontro foi muito bom. Todos eles sabem que não querem ficar com Rollemberg”, arriscou Izalci.

Lista de presença

Além dos cinco partidos dos que pretendem encabeçar a chapa e de PRB e PHS, registraram presença no encontro PSDC, PTdoB, PP, PRP, PSC, PMB e PSL.

Encontro

Alírio Neto se encontrou ontem à tarde com o advogado Francisco Caputo, ex-presidente da OAB-DF, em busca de apoio para as eleições. A julgar pelos sorrisos e aperto de mão do fim da reunião, o café foi produtivo.

R$ 40 mil com flores

A Câmara Legislativa vai abrir processo licitatório para “prestação de serviço de ornamentação”. Para o fornecimento de arranjos de flores e materiais de decoração, a Casa estima gastar exatos R$ 34.905,00.

Festa no parque

O secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, vai fazer uma grande festa para comemorar o aniversário dele. O evento, que é aberto ao público e tem “ingresso grátis”, como tem sido divulgado, está marcado para o próximo sábado, às 15h. No convite, que é divulgado em um aplicativo para compra de ingressos, a informação de que a comida é à vontade, com “degustação livre” de pastel e comida síria. Mas as bebidas, não. Se os convidados quiserem brindar “com excelentes cervejas artesanais, vinhos e espumantes” terá de pagar por eles. Vai ter também jazz, samba, cama elástica, totó e pingue-pongue.

Ponto facultativo, ok

O Tribunal de Contas do DF diz que, além de não ser contra o estabelecimento legal de ponto facultativo para servidores, não participou da confecção da representação que foi protocolada pela procuradora do Ministério Público de Contas, Cláudia Fernanda.

Legal

“O Tribunal de Contas do DF entende que o ponto facultativo é um ato discricionário de gestão de pessoas. É uma medida que o gestor público legalmente constituído tem a liberdade de escolher, conforme a conveniência e a oportunidade administrativa, desde que não resulte em prejuízo à sociedade”, diz a Corte, em nota.

Requisitos descumpridos

Em relação à representação protocolada pela procuradora, o Tribunal informou que tanto o corpo técnico quanto o plenário da Corte entenderam que “o documento não cumpre os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno do Tribunal de Contas do DF”. E, que por este motivo, por unanimidade, decidiu não conhecer da representação.

Indenizado por exposição

Um policial civil deverá ser indenizado pelo Distrito Federal por ter sido filmado enquanto era abordado por um policial militar durante discussão com a namorada. O vídeo da abordagem foi compartilhado nas redes sociais e considerado vexatório pela juíza substituta da 8ª Vara da Fazenda Pública, que condenou o DF a pagar-lhe R$ 15 mil a título de danos morais.

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