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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Quando o presidente é presidente

Arquivo Geral

24/10/2017 7h00

Um bate-boca na reunião de líderes da Câmara Legislativa, ontem, escancarou uma disputa que ocorre desde o início do ano, quando o deputado distrital Joe Valle (PDT) foi eleito o presidente da Casa. Agaciel Maia (PR) nunca se conformou em ter perdido a eleição, em um revés no último segundo. E, desde então, os dois têm mantido uma competição velada. Enquanto o líder do governo queria que um crédito fosse colocado em pauta hoje, o presidente insistiu em um acordo para que a sessão fosse dedicada a projetos de deputados e o texto do Executivo fosse apreciado só amanhã. Foi quando Agaciel soltou: “Se não colocar o crédito amanhã, eu tiro a base e não vota projeto de deputado.”

Até o copo quebrou

Joe Valle, que tem a prerrogativa de definir a pauta das sessões, também engrossou: “Eu nem precisava fazer essa reunião aqui. Mas se esse é seu jogo, Agaciel, ótimo. Não vota o crédito dia nenhum, nem terça, nem quarta…” Depois de se exaltarem, ficou como Joe queria. Não antes do vice-presidente, Wellington Luiz (PMDB), deixar a presidência também nervoso e de o deputado Juarezão (PSB) quebrar um copo. Depois, disse que “só foi meter a mão no copo” para que os dois parassem de discutir. Então tá!

Governo de quem?

Quando Agaciel argumentou sobre a importância da tramitação do texto, destacou que o projeto se refletiria no futuro do DF:

– Joe, esse projeto vai ser no seu governo, quando o Cláudio Abrantes for ser seu secretário de Agricultura.
– Vai ser o nosso governo – respondeu Joe.

O que não ficou claro é se PR e PDT se aliarão para 2018. Ou se seria apenas um desejo do presidente.

Só São Pedro sabe

As redes sociais são um caixinha de surpresa e abrigam vários engraçadinhos. Quando o deputado Robério Negreiros (PSDB) divulgou uma reunião que trataria da escassez de água no DF, ontem, na Câmara Legislativa, um internauta questionou se depois do encontro choveria. “Pergunte a São Pedro”, sugeriu o parlamentar.

Falta coesão política

“A Turquia o Azerbaijão e o Cazaquistão, mesmo com problemas, têm um rumo e uma coesão (política) que nos falta”, discursou o senador Cristovam Buarque (PPS), ontem, na abertura da conferência “Cultura, história e tradições turcas e latino-americanas — uma abordagem científica continental e regional”.

Para contestar a conta

Maurício Luduvice, presidente da Caesb, e Paulo Salles, que está no comando da Adasa, atenderam ao chamado dos deputados distritais e foram à Câmara Legislativa prestar esclarecimentos sobre a falta de água em regiões do DF. E, atendendo a sugestão do deputado distrital Cláudio Abrantes (sem partido), disse que a população pode questionar os valores das contas pelo telefone 115, caso o consumo continue a ser medido, mesmo sem o fornecimento.

Fora do ar

Depois do PT, agora é o PTB que tem a propaganda partidária suspensa. De novo, a desembargadora Carmelita Brasil deferiu ação do PSB, que questionou o conteúdo veiculado pelo partido de Alírio Neto no rádio e na TV. Conforme a decisão, a inserção publicitária não faz menção aos programas partidários, à intenção de transmitir mensagens aos filiados ou à posição da sigla em relação a temas políticos-comunitários. “Não verifiquei sequer o confronto entre aquilo que é feito pelo governador e as posições e projetos políticos do representado”, destaca a magistrada.

Auditoria em folha de pagamento

Vai custar R$ 12,5 mil um treinamento externo de auditoria de folha de pagamento para os servidores da Câmara Legislativa. O evento, promovido pela empresa IOC Capacitação, começou ontem e termina amanhã.

Sem fundo partidário

Além de todos os problemas da disputa de comando pelos quais passa o PHS, agora, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) determinou a suspensão do repasse das cotas do fundo partidário ao PHS-DF, pelo período de seis meses por falhas na prestação de contas referentes ao exercício de 2013. Entre as irregularidades, estão extratos bancários ilegíveis e com falhas, falta de assinatura, ausência de documentos e falta de autenticação.O partido ainda pode recorrer.

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