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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

PT quer ser diferente dos “caciques”

Arquivo Geral

17/10/2017 7h00

No lançamento da plataforma que vai definir os rumos do PT para as eleições 2018, tanto em nível local quanto nacional, a presidente do partido no DF, deputada federal Erika Kokay, criticou as reuniões de “caciques” locais para tratar de alianças para o ano que vem. A parlamentar disse que o partido não está de olho apenas em “conveniência eleitoral” e quer discutir um programa para a cidade, para, a partir disso, construir nomes que poderão disputar o comando do Palácio do Buriti. Diferentemente, das elites, segundo ela, cujos caciques de partido se reúnem constantemente para discutir quem serão os candidatos, de acordo com as conveniências. “Como se fosse uma mercadoria”, cravou a petista. “Um projeto para o DF pressupõe a participação do povo. Queremos uma radicalidade democrática”, explicou, ao reiterar que a regional estará em consonância com a candidatura de Lula ao Palácio do Planalto. “Não queremos fazer uma discussão em cima de nomes, mas a partir de um programa. E, a partir daí, vamos apresentar uma candidatura que corresponda a esse projeto”, citou Erika.

Arlete 2018

Embora os nomes ainda não sejam apontados oficialmente pelo partido, que tenta resgatar as origens com os movimentos sociais e populares, Arlete Sampaio, como coordenadora do projeto “O DF que o povo quer”, no entanto, está mais que colocada como opção do partido para as eleições. “Muita gente pergunta quem vai ser o candidato ou a candidata, mas, primeiro de tudo, nós queremos construir com a sociedade e com todas as pessoas que quiserem participar um projeto para o DF”, anunciou, ontem, antes do lançamento do programa, que vi incluir debates e seminários, para construir o tal projeto “dos sonhos”, conforme Arlete. E, como todo e qualquer candidato de oposição, aproveitou para criticar a gestão de Rodrigo Rollemberg, “que desprezou completamente todos os grandes projetos que foram feitos em Brasília e desmontou as políticas sociais”. O partido quer trazer de volta, disse Arlete, um “governo democrático e popular” para governar o DF.

Governador anuncia contratação de servidores

Rodrigo Rollemberg dá mais um check no cronograma pré-campanha hoje. Depois de anunciar que o DF saiu dos limites prudenciais para gasto com pessoal disciplinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), hoje ele vai dizer que o governo vai contratar aprovados em concursos públicos, notadamente para áreas em que há decisão judicial de composição de efetivos. A exemplo do Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon-DF), cujo Ministério Público do DF já recomendou que se empossasse os aprovados no último concurso.

De última hora

Em agosto do ano passado, o Executivo anunciou que contrataria 2.275 efetivos para o Procon-DF. Oficialmente, o Palácio do Buriti disse, ontem à noite, que os números e as áreas para as quais estavam previstas nomeações ainda eram definidos. E não confirmou se todos os postos seriam ocupados, conforme anunciara o governo há mais de um ano.

Concurso

Há expectativa ainda de que Rollemberg anuncie também a criação de vagas para a administração pública, com a possibilidade de se fazer concursos.

Cifrada

Um convite enviado pelo secretário adjunto de Assuntos Legislativos, José Flávio, a deputados da base intrigou alguns parlamentares – mesmo os fiéis ao Palácio do Buriti -, já que a mensagem dizia que o governador faria “um importante anúncio” na manhã de hoje, sem dar detalhes do que se tratava.

Revoltada

Acusada pelo Ministério Público de participar de fraudes de documentos públicos, tais como certificados de graduação e pós-graduação, a deputada Telma Rufino (Pros) foi denunciada na semana passada. Revoltada com o teor da denúncia, ela mandou mensagem pelo WhatsApp no grupo que reúne os deputados distritais, em que citava “falta de respeito”.

Bate-boca

A deputada chegou a citar o episódio em que um delegado que participava da investigação, deflagrada pela Operação Trick, teria comentado durante uma aula em uma faculdade de Brasília que havia “uma deputada que comprou diploma”. E qual não foi a surpresa dele quando um dos alunos se identificou como filho da parlamentar e o confrontou.

Da base, sim!

Estava a postos para ser filmado e fotografado ao lado do governador Rodrigo Rollemberg, durante a assinatura dos decretos que regulamenta feiras, quiosques e trailers do DF, o deputado distrital Cristiano Araújo (PSD).

Creches no MP

Mais de mil trabalhadores de creches conveniadas ao Governo do DF foram ao Ministério Público ontem pedir mudanças no contrato. Eles reclamam dos atrasos do governo em repassar os recursos. Ganharam apoio do deputado distrital Wasny de Roure (PT), que é presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa. “Não podemos admitir que crianças e portadores de necessidades especiais sejam prejudicados”, discursou o petista no ato.

Placa não era bem assim

Na semana em que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara irá votar parecer contrário à segunda denúncia do presidente Michel Temer, um adesivo de protesto foi grudado em uma placa em frente ao Congresso. A Polícia Militar retirou o adesivo, mas ignora quem fez o serviço. A inscrição “Formação de quadrilha, corrupção ativa, o grande acordo nacional” faz referências, em parte incorretas, a acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República contra Temer. A inscrição original da placa é “Alameda dos Estados”, a via que fica em frente ao Congresso e onde estão hasteadas as bandeiras das unidades da Federação.

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