Partidário assumido da candidatura de seu correligionário — Ricardo Cappelli — a governador, o gerente do Sebrae nacional Valdir Oliveira, do PSB, defende uma coligação que não seja restrita a “bolhas” político-partidárias, mas que permita uma frente ampla.
Cita, nesse sentido, conversa com o atual vice-presidente Geraldo Alckmin (foto), adversário histórico de Lula que vinha sendo cotado para o atual cargo. Ouviu dele que os tempos eram outros e que o momento exigia desapego de diferenças menores.
Por isso, avisa, a próxima eleição não será entre esquerda e direita, mas entre democratas e golpistas. Esse conceito tem consequências práticas.
O PSB está acertado com o Cidadania e devem ambos formar uma federação a partir de novembro. Na prática, já operam juntos. Mas é um primeiro passo do que Valdir Oliveira chama de “levar a proposta para o centro”.
Claro que há problemas. Valdir não ignora que o PT costuma insistir em candidatura própria, mas acha que é momento de evitar bolhas, e o mais importante é garantir essa frente, desde que voltada para a busca de eleitores.
Para Valdir, em uma eleição presidencial com Lula, “nem todos os qu