O ex-governador José Roberto Arruda foi muito lembrado no Senado, nesta quarta-feira, quando se examinava mudanças na Lei das Inelegibilidades para mudar um dispositivo da Lei da Ficha Limpa para permitir candidaturas de políticos que, mesmo denunciados por crimes, não estejam condenados.
Nos termos atuais da lei, esse candidato fica inelegível quando se inicia seu processo e, após condenado, cumpre prazos até oito anos de mais inelegibilidade. Até senadores sem relações com Arruda citavam seu caso: já se passaram 15 anos da denúncia, que levaram, inclusive, a uma rápida prisão, e ele já foi impedido de concorrer várias vezes. Está inelegível, mas a sentença definitiva ainda não saiu. Caso seja condenado, virão mais oito anos de castigo.
O próprio Arruda já comentou o caso e feito acenos a partidos como o PL, a que está filiado, e ao PSD.