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Do Alto da Torre
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Pesquisa mostra liderança de Ibaneis

Na espontânea, Ibaneis tem 14% das intenções de voto, seguido pelo senador José Antônio Reguffe com 5%

Eduardo Brito

09/06/2022 20h37

Foto: Reprodução/ Agência

Pesquisa Realtime devidamente registrada – portanto, legal – mostra liderança do governador Ibaneis Rocha em todos os cenários da sucessão no Distrito Federal. É a primeira pesquisa a incluir o ex-governador José Roberto Arruda entre as alternativas. Na espontânea, Ibaneis tem 14% das intenções de voto, seguido pelo senador José Antônio Reguffe com 5%, Arruda com 3%, a senadora Leila Barros com 2% e o distrital Leandro Grass com 1%. Os demais não pontuaram.

Cenários estimulados

A vantagem de Ibaneis se mantém nos cenários estimulados, aqueles em que nomes são apresentados simultaneamente aos entrevistados. No primeiro deles, Ibaneis vai a 28%, contra 17% de Arruda e 16% de Reguffe. A seguir estão Leila com 5%, Leandro Grass com 4%, Keka Bagno e Rafael Prudente com 1% cada. No segundo cenário, com Rosilene Corrêa no lugar de Grass, ela fica com 2% enquanto Arruda e Reguffe sobem um ponto cada. No terceiro, sem Reguffe, Ibaneis vai a 31% e Arruda a 20%. Leila sobe um ponto e Paula Belmonte, incluída, tem 2%. Colocando Rosilene no lugar de Grass no quarto cenário, repete-se a queda de 4% para 2%. Com a introdução do senador Izalci Lucas, no quinto cenário, Ibaneis e Leila mantêm a pontuação, Arruda cai para 19 e o senador do PSDB chega com 3%. Enfim, em um sexto cenário, sem Arruda e Reguffe, Ibaneis sobe para 37% e é seguido por Leila, com 9%, Grass com 6% e Paula Belmonte com 4%.

Segundo turno

A pesquisa também testou seis cenários para o segundo turno. Ibaneis sai à frente no primeiro, com 40% contra 31% de Arruda. Brancos e nulos são 18% e os restantes não responderam. Contra Reguffe, Ibaneis tem 37% e o atual senador 27%. Aí, os que não responderam chega a 17%. Terceiro cenário, o governador vai a 44% contra 12% de Paula Belmonte. Ibaneis também supera Leila por 41% a 16%. No quinto cenário, o governador repete os 44% contra 11% de Grass. Brancos e nulos sobem para 24%, o maior percentual. Enfim Ibaneis tem 44% contra 13% de Izalci Lucas, com os brancos e nulos repetindo 24%.

Rejeição

A maior rejeição, mostra a pesquisa, é do ex-governador José Roberto Arruda: 59% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum. A seguir vêm Leila com 30%, Izalci com 29%, Reguffe 27%, Rosilene 23%, mesmo percentual de Paula Belmonte. Keka Bagno é rejeitada por 22% e Leandro Grass e Rafael Prudente por 21%.

Senado

Para senador, Reguffe tem 20% contra Flávia Arruda e Damares Alves, empatadas com 16%. Seguem-se Paulo Octávio, com 8% e o petista Geraldo Magela, que já avisou estar fora do páreo, com 6%. Em cenário sem Reguffe, Flávia Arruda e Damares empatam nos 17%. Depois está Érika Kokay, que também não concorre, com 16%, mais Paulo Octávio com 8%, Paula Belmonte 3% e Paulo Roque, do Partido Novo, 2%.

Aprovação

A pesquisa também mediu a avaliação do governo Ibaneis. A aprovação chegou a 44% e ficou próxima da desaprovação, que vai a 42%, com os restantes 14% de não sabem e não responderam. A pesquisa quantitativa, telefônica, ouviu 1.500 eleitores nos dias 6 e 7 de junho. A margem de erro é de 3 para mais ou para menos, enquanto o nível de confiança vai a 95%.

Entre os jovens

A deputada brasiliense Celina Leão viajou a Los Angeles para participar do Fórum da Juventude das Américas. Está em missão oficial, ou seja, suas despesas são pagas pela Câmara. Em uma espécie de prestação de contas avisou que “jovens dos países que participam da Cúpula poderão participar de mesas e reuniões com líderes diplomáticos e governamentais para discutir propostas para as futuras gerações e, além das discussões, eles também poderão optar entre treinamentos e palestras oferecidos”.

Em família

Duas vezes distrital, ex-secretário da habitação e ex-presidente da CODHAB, Paulo Roriz decidiu candidatar-se a retornar à Câmara Legislativa. Filho do ex-prefeito Zequinha Roriz, sobrinho do ex-governador Joaquim Roriz, e primo das ex-deputadas Jaqueline e Liliane Roriz, além do também candidato Joaquim Roriz Neto, Paulo vem de uma linhagem política importante na região. Em 1999 ele se tornou secretário do entorno no lugar de seu pai e trabalhou bastante para cidades como Valparaíso, Ocidental, Jardim Ingá, que se localizam no entorno do Distrito Federal – e onde residem muitos eleitores da capital. Mesmo após as administrações do tio, Paulo Roriz foi secretário nos governos de José Roberto Arruda, Agnelo Queiroz e inclusive Ibaneis Rocha quando foi secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana. Hoje é presidente regional do PTB e formou a chapa de deputados. Sua aposta é no eleitorado que hoje reside na região metropolitana ou que tem raízes por lá. E defenderá o emprego. “No Distrito Federal, 40% dos jovens estão desempregados e portanto temos de oferecer mais incentivos ao pequeno empresário para gerar mais vagas de empregos e mais escolas técnicas para capacitar a juventude”, afirma Roriz.

Covid pressiona Câmara e trabalho virtual pode voltar

A Câmara Legislativa do Distrito Federal está cada vez mais um covidário. Somente na manhã da quarta-feira, 8, o serviço médico mandou para casa 38 servidores que o procuraram com sintomas gripais e o teste comprovou que estão com covid. Isso, fora os servidores que têm feito testes em hospitais e enviado via e-mail seus atestados e estão afastados para se tratarem da doença. Por isso mesmo crescem as previsões de que será retomado o trabalho virtual.

Caso da 113 Sul

A Primeira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do DF adiou para 23 de junho, às 13h30, a análise do pedido de cancelamento do Júri que condenou Adriana Villela por suposto envolvimento no triplo homicídio que ficou conhecido como o crime da 113 Sul.

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