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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

PDT teme retrocessos com projeto da previdência

Arquivo Geral

01/09/2017 7h00

Atualizada 31/08/2017 23h06

Enquanto o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, figura nas contas do governo como possível voto “sim” ao projeto que muda a previdência dos servidores do DF, o partido dele, PDT, divulgou nota em que diz merecer amplo debate da sociedade com o objetivo de se alcançar melhorias no texto “para evitar retrocessos em desfavor da população”.

Mais discussões

No texto, assinado pelo presidente da executiva regional, Georges Michel, o partido diz ser ”prudente” a realização de maiores debates públicos, com a participação dos sindicatos, dos servidores afetados pela modificação pretendida e de especialistas, “capazes de proporcionar uma visão ampla dos efeitos futuros da medida, para evitar desatinos que redundem em pernicioso retrocesso que venha a comprometer a aposentadoria dos servidores”.

Sem garantias

O PDT lembra, ainda, que, de outras vezes, o Executivo lançou mão dos recursos do fundo, mas condicionou o uso à prestação de garantias reais, “exatamente para não comprometer o futuro dos destinatários”.

Bloco dividido

Até agora, somente o deputado Reginaldo Veras (PDT) se manifestou contrário ao texto que deve ser votado já na próxima terça-feira na Câmara. Não se conhece a opinião de Joe Valle. O que se sabe é que o bloco do qual o partido faz parte – o Sustentabilidade e Trabalho – está dividido. Enquanto Veras e Cláudio Abrantes (sem partido) rechaçam a proposta, Chico Leite (Rede) e Israel Batista (PV) são favoráveis.

JK Shopping regularizado

O grupo Paulo Octávio celebrou com o Ministério Público e o Governo do DF um acordo que regulariza a construção e o funcionamento do JK Shopping. Em decorrência da solução negociada, a empresa construirá, no Sol Nascente, em Ceilândia, uma escola de 3 mil metros quadrados para 650 crianças, além de revitalizar o Parque do Cortado, em Taguatinga.

Licença maternidade

Já está de licença maternidade a deputada distrital Sandra Faraj (SD), que só deve dar as caras pela Câmara Legislativa no ano que vem. Com direito a se afastar por 120 dias, sem necessidade de convocação do suplente (que, no caso, é Roosevelt Vilella – PSB), ela cuidará do pequeno Benjamin até 30 de dezembro, quando expira o prazo. Janeiro é tempo de recesso e a parlamentar deve voltar à Casa somente no início da próxima legislatura, em fevereiro.

Refresco para a seca

No dia em que Brasília completa 102 dias sem chuva, a Expovarejo – Feira do Comércio Varejista do DF, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, inaugura o Túnel de Neve, que promete baixíssimas temperaturas e flocos. A feira, que é iniciativa do Sindivarejista, começa a partir das 16h. Para entrar, basta doar um quilo de alimento não perecível.

Tipo Rio de Janeiro

O deputado Rogério Negreiros (PSDB) diz temer que o Distrito Federal se transforme no Rio de Janeiro, quando o assunto é crise financeira. E critica: “O Governo do DF está igual ao Rio de Janeiro, uns oito meses atrás. Estava em dificuldade, só pagava servidor e aposentado e dava calote nos fornecedores.”

Indecisos

Os deputados Telma Rufino (Pros) e Bispo Renato (PR) ainda não se manifestaram com relação ao projeto que muda a previdência dos servidores públicos. Dizem que ainda estão analisando o texto. O governo tem certeza que pelo menos 13 dirão “sim” na próxima terça-feira.

Prioridade para vítimas de violência

A Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos assinou acordo de cooperação técnica com a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa para assegurar postos de trabalhos a mulheres em situação de violência doméstica. As vagas serão destinadas nos contratos de serviços terceirizados pela Câmara Legislativa.

Reserva de vagas

Procuradora especial da Mulher, deputada Celina Leão (PPS) explica que a Resolução 287/2017 do legislativo local, publicada recentemente, prevê a reserva, nos contratos de prestação de serviços continuados e terceirizados da Câmara Legislativa, de um percentual mínimo de 2% das vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e familiar, desde que o contrato envolva 50 ou mais trabalhadores.

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