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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Parcelamento de salários revolta deputados e servidores

Arquivo Geral

28/07/2017 6h30

Agência Brasil

A notícia de que o governo planeja parcelar os salários dos servidores caiu como uma bomba nos sindicatos e repartições publicas do DF. Logo cedo, sindicalistas e deputados distritais começaram a disparar críticas ao Palácio do Buriti, pela intenção de penalizar, mais uma vez, os servidores, pela crise financeira que a capital federal vive. O deputado petista Wasny de Roure (foto) se antecipou em dizer que já tinha feito esse questionamento ao Executivo, pouco mais de 50 dias atrás, e que, neste tempo, “não houve qualquer fato extraordinário que impactasse as finanças do DF”. O petista informa que, pelo contrário, houve aumento na arrecadação tributária no mês de junho , na ordem de 8,25%, chegando a aproximadamente R$ 1,49 bilhão. “É, portanto, inadmissível que agora venha se falar em parcelamento de salários de servidor público”, disse.

Assembleia preventiva

Sindicatos convocaram assembleias para discutir o assunto. Para o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do DF (Sindsasc), não dá para admitir que o governo tenha essa intenção. “Como se não bastasse o calote nos reajustes, nas pecúnias e os constantes atraso no 13º, agora, o governador Rodrigo Rollemberg está ameaçando parcelar os salários”, diz a entidade, em comunicado à categoria, em que marca uma assembleia para o dia 9 de agosto. “Vamos nos prevenir diante dessa nova ameaça”, anuncia o sindicato.

Ladainha

Ao pedir um “chega logo 2018”, o SindSaúde alfinetou: “Não faz mais que a obrigação”. Em referência à fala do governador de ontem, em que disse que para este mês o dinheiro já está completo para pagar os salários. Quanto ao mês que vem, mais “tortura”, conforme Marli Rodrigues, presidente da entidade: “Todo mês é essa ladainha mentirosa, para nos desmotivar e dar o calote em nossos direitos e sonegar o que é devido.”

Imagina os terceirizados

Chico Vigilante (PT) disse que a preocupação dele é também com os trabalhadores terceirizados, empregados principalmente nas áreas de limpeza e segurança do governo. “Se o GDF está disposto, formalmente, a atrasar salários de servidores concursados, imaginem o que poderá acontecer aos terceirizados, que, aliás, já vivem esse pesadelo de atrasos salariais faz algum tempo”, disparou.

Confiança cresce

Levantamento da Fecomércio mostra que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio do DF (Icec-DF) medido em julho cresceu na comparação com o mês anterior, fixando-se em 107,6 pontos. O resultado é o melhor desde dezembro de 2014, quando foi medido em 109,9. “As vendas do comércio estão mostrando um desempenho mais favorável em 2017, quando comparado com o ano passado. Esse movimento de alta tem sido influenciado pela queda dos preços do varejo e pela redução dos juros e do custo do crédito para o consumidor, além da inflação que está mais baixa do que a do ano passado”, afirma Adelmir Santana, que comanda a Federação.

Save the date

O jornalista Hélio Doyle lança, no próximo dia 15, o livro “Assim é a velha política”. Trata-se de coletânea das colunas publicadas por ele no Jornal de Brasília, de maio a dezembro de 2016. O evento ocorre no restaurante Carpe Diem, na 104 Sul, às 19h.

Lanchinhos

A Câmara Legislativa abre pregão para contratar empresa para fornecer kit de lanches para participantes de projetos da Escola do Legislativo. A previsão é comprar 12.500 unidades, ao preço estimado de R$ 10 cada. Com isso, deve gastar R$ 125 mil com a alimentação oferecida aos participantes dos eventos promovidos por lá. Vale lembrar que o valor do auxílio alimentação dos servidores da Casa, pago em dinheiro junto com o salário, passa de R$ 1.100 por mês.

Era uma casa muito engraçada…

A solenidade de assinatura do Projeto Brasília Cidadão, que trata sobre programas de voluntariado, ocorreu ontem na residência oficial do governador, em Águas Claras. Para terror do público e da população da cidade. Havia tanta gente tentando entrar por volta das 15h que a fila de carros provocou congestionamento na avenida Castanheiras. Do lado de dentro, não era possível mover o pé de lugar no atarracado auditório. Até os que trabalham no local reclamaram que, para o porte do evento, deveriam ter feito em um local mais espaçoso. Entre os convidados do concorrido evento, parte do secretariado do Governo de Brasília, a atriz Maria Paula, quatro corpos diplomáticos diferentes e muito, mas muito puxa-saco.

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