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Do Alto da Torre
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Paradoxos democráticos ou autoritários

O ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque prestou depoimento à Comissão de Defesa de Democracia do Senado e apontou uma série de paradoxos

Eduardo Brito

27/11/2024 23h10

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Comissão de Defesa da Democracia (CDD) realiza audiência pública para debater o apoio e rejeição à extrema-direita e seus impactos políticos no Brasil, Chile e Argentina. Mesa: diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogério Sottili; presidente da CDD, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). ex-senador da República e ex-ministro da Educação do Brasil, Cristovam Buarque. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em depoimento à Comissão de Defesa de Democracia do Senado, o ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque apontou uma série de paradoxos. Disse que vivemos uma democracia há 40 anos, mas pouco se conseguiu em termos de garantias de democracia.

Houve uma Comissão de Verdade, que também não deu em nada. E em nada se melhorou a educação. Também o conceito de direita e esquerda são relativos.

Pode-se ter alguém de direita que defende a pena de morte, mas também se pode ter alguém de esquerda que defenda a pena de morte. A criação de um Ministério de Defesa deu em pouco.

“São”, disse ele, “ministros Rivotril, que apenas se comportam um pouco como dirigentes sindicais dos militares”. Lançou ainda uma pergunta como desafio: ‘[“e se 1% dos brasileiros nas últimas eleições tivessem votado em Bolsonaro, poderíamos ter uma ditadura pelo voto?”

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