Presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, o deputado brasiliense Alberto Fraga contrariou-se com a votação da admissibilidade da PEC da Segurança Pública. Reuniu-se com integrantes da Frente e discutiu uma estratégia para alterar o texto.
Procuraram o presidente da Câmara, Hugo Motta, e dele conseguiram a promessa de que a relatoria iria ficar com alguém da bancada da segurança pública. Mas, infelizmente, alguns colegas mais afoitos se posicionaram contra e insistiram na obstrução na CCJ.
Agora, Fraga cobra de Motta que mantenha o seu compromisso, porque nós honramos o compromisso de aprovada a admissibilidade – e apenas ela.
Para Fraga, “o projeto de emenda encaminhado pelo governo precisa ser modificado totalmente, e nós vamos fazer isso na Comissão Especial da Segurança Pública”.
O mais importante o relator já tirou, que é o artigo que permite a intervenção nos Estados.
“O resto, o mérito, nós vamos discutir na Comissão Especial, e tenho certeza de que nós vamos fazer um bom modelo para o nosso País”, garante.
