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Do Alto da Torre
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Organizando a direita

É um movimento estudantil político de direita e, segundo ela, conta com mais de 4 mil estudantes em todo o Brasil

Eduardo Brito

20/07/2023 18h14

Foto: Figueiredo/CLDF

O distrital Thiago Manzoni passou a dedicar boa parte do seu tempo a ampliar a ação política de grupos assumidamente, senão de direita, ao menos anti-esquerda. Reuniu-se agora com 28 jovens integrantes de uma entidade conhecida como União, Juventude e Liberdade, a UJL.

É um movimento estudantil político de direita e, segundo ela, conta com mais de 4 mil estudantes em todo o Brasil.

Cerca de 120 universitários vieram para o Distrito Federal participar do 59º Conune, Congresso da União Nacional dos Estudantes, aquele mesmo em que o ministro Luís Roberto Barroso escorregou ao assumir-se em campanha política.

Na sala de reunião da presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Manzoni se apresentou aos jovens, contou a sua trajetória política até ser eleito e lhes disse que sempre exponham seus pensamentos em um debate racional.

“Vamos precisar de muita sabedoria para vencer. Nossas ideias estão sendo perseguidas, mas jamais caiam em provocações. Sempre que tiverem oportunidade de expor um argumento, façam-no. Evitem a ironia e utilizem palavras com o significado correto, para que seus ouvintes não fechem os ouvidos por causa da ironia”, alertou Manzoni.

Os militantes ao deputado que nas escolas e universidades eles não podem ter uma opinião divergente dos professores e demais alunos, que em sua maioria são de esquerda.

“Essa dificuldade que vocês enfrentam hoje no contexto universitário brasileiro não aconteceu da noite para o dia. É um aparelhamento que tem fins políticos e busca a manutenção do poder nas mãos das pessoas que pensam de determinada maneira”, disse Manzoni.

Um dos estudantes, Yanez Freitas, perguntou como o distrital vê o surgimento de novas lideranças após Bolsonaro se tornar inelegível. Manzoni respondeu que o eleitor não deixará de pensar como pensa por causa da inelegibilidade de Bolsonaro.

“Não sei como o sistema vai se acomodar, mas nossas ideias prevalecem, então teremos votos”, argumentou o distrital.

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