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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Na rede pública rende mais

Arquivo Geral

04/10/2017 7h00

Afastado das funções de médico da Secretaria de Saúde do DF, o psiquiatra Antonio Geraldo da Silva tem cadeira na diretoria do Sindicato dos Médicos do DF (Sindmédico-DF). Não dá mais expediente na rede pública, mas atende em clínica particular três vezes por semana, durante todo o dia. A publicação que prorroga o afastamento do doutor das funções foi publicada na última sexta-feira no Diário Oficial do DF, mas trás uma observação: não tem ônus para os cofres públicos. Ou seja, não receberá salários. Os rendimentos do médico, no entanto, não devem ser comprometidos, já que, agora, terá mais tempo para atender aos pacientes particulares, que vêm de todo o País, segundo disseram na clínica. A consulta custa R$ 550 e há listas de espera para conseguir um horário na concorrida agenda dele, que atende até no horário do almoço.

Licença prorrogada

Ao contrário do psiquiatra, o afastamento do presidente do Sindmédico, Gutemberg Fialho, e do vice, Carlos Fernando da Silva, tem ônus para o Governo do DF. As licenças “para desempenho de mandato classista” dos três foram prorrogadas no mesmo dia.

Não se faz mais base como antigamente…

Os distritais evangélicos sapatearam com a portaria publicada pela Secretaria de Cultura do DF que cria a Política de Fomento a Cultura LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais). Até o ex-líder do governo, deputado Julio Cesar (PRB) foi à tribuna da Câmara Legislativa anunciar que convocará o secretário Guilherme Reis para dar explicações na Casa.

É hoje!

Com a sanção da lei que altera a previdência dos servidores, em edição extra do Diário Oficial do DF de ontem, o deputado petista Wasny de Roure deve buscar ainda hoje o Ministério Público e o Tribunal de Contas, com duas representações para questionar a constitucionalidade do texto.

O retrato do machismo

O aspirante a deputado distrital Dedé Roriz adora aparecer nas redes sociais. Grupos de WhatsApp, então, são o forte do político. Nesta semana, no entanto, ele foi achincalhado por sugerir que, no mês de outubro, os homens tirem “um dia” para “ajudar” as mulheres nas tarefas domésticas. Um dia. E para o machismo, são 30?

Nem só de goianos se faz um partido

Na propaganda partidária do PHS, que foi ao ar ontem em cadeia de rádio e televisão, o controverso presidente Eduardo Machado aparece, ao lado da família, “convocando” apoios e sugerindo que é possível “virar o jogo”. No vídeo, erraram até o nome da fundação mantida pelo partido, a Funsol, que é “Fundação Solidarista” e não “Fundação Solidariedade”, como é descrita no programa. Depois que Machado foi afastado do comando e conseguiu, na Justiça, o direito de voltar à presidência, ele perdeu apoios dentro da legenda. Partidários reclamam até que o programa eleitoral da sigla tinham apenas goianos, assim como Machado. Nas imagens, aparecem a mulher dele, o enteado e um sócio. Dizem até que o partido pode já pode mudar de nome para PSG (Partido Só Goiano).

Piada pronta

O deputado distrital Lira (PHS) não se cansa. Ontem, ele conseguiu aprovar no plenário da Câmara Legislativa, com visível alegria, uma moção de repúdio à nova assembleia constituinte da Venezuela e sugere “sanções econômicas ao regime venezuelano”. Durante a votação, ele chegou a levantar para gritar seu “SIM”.

Cura gay

Também ontem, a Câmara aprovou uma moção de repúdio à decisão do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que liberou psicólogos a tratarem a população LGBT como doentes. O texto é de autoria do deputado Ricardo Vale (PT).

Pedofilia é outra coisa

Causou polêmica o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Podemos), ao questionar se manifestações de nu artístico com participação de crianças é “arte ou pedofilia”. Uma imagem de um artista nu de mãos dadas com quatro meninas ilustrava o convite para uma transmissão ao vivo que ele fez no Facebook, na tarde de ontem. Se é arte ou não é arte, é possível questionar. Mas, pedofilia, definitivamente, não é, deputado.

Até no fim de semana

O fato de o psiquiatra trabalhar tanto não atrapalha a atividade sindical, conforme Fialho, para quem o doutor Antonio é um dos que mais “dão trabalho”, já que “usa a estrutura do sindicato até no fim de semana”.

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