Hylda Cavalcanti
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) solicitou formalmente hoje (9), informações sobre a atual demanda de estoque de oxigênio hospitalar no Distrito Federal. Segundo o comunicado do órgão, a Secretaria de Saúde e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) devem informar quais empresas estão atualmente contratadas e a capacidade de ampliação da oferta, por dia e por semana, em virtude do aumento da demanda.
Este é o segundo ofício sobre o mesmo tema enviado pelo MPDFT ao GDF este ano. O primeiro foi encaminhado em janeiro, mas segundo os procuradores, as respostas não indicaram problemas no fornecimento.
Como houve aumento do número de contaminados, a preocupação em relação ao oxigênio voltou, sobretudo porque o MP do Ceará também pediu informações semelhantes ao governo daquele Estado, onde há informações de empresas fornecedoras de oxigênio hospitalar sobre possível colapso nos municípios cearenses.
O pedido do MPDFT foi encaminhado pela força-tarefa de enfrentamento à Covid-19, que questiona, também, se o volume de oxigênio hospitalar contratado será suficiente, tendo em vista o anunciado aumento do número de leitos de UTI e o funcionamento de hospitais de campanha.
“Precisamos atuar preventivamente e identificar as necessidades e até os possíveis entraves, antes que seja mais difícil contornar a situação, como vimos, lamentavelmente, em Manaus”, afirmou o coordenador da força-tarefa, o procurador de Justiça José Eduardo Sabo.
A Secretaria de Saúde deverá informar, ainda, se já verificou junto aos fornecedores contratados se possuem capacidade para continuar a fornecer o insumo regularmente, além de outras medidas preventivas possíveis para garantir o suprimento de oxigênio hospitalar. O prazo para resposta é de três dias. (Com informações do site do MPDFT).