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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Mortandade de emas

O governador da época, Paulo Egydio, era sensível ao problema e mandou investigar. Descobriu-se então que a culpa era da Segurança

Eduardo Brito

13/02/2023 19h22

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A sequência de mortes das emas dos jardins do Palácio da Alvorada repercutiu até em São Paulo. Não, não foi por conta da cloroquina.

É que, lembra o grande jornalista Luiz Roberto de Souza Queiroz, que tem entre suas especialidades a zoologia, houve um precedente muito parecido em outro palácio. Anos atrás, no Palácio dos Bandeirantes também ocorreu mortandade de emas.

O governador da época, Paulo Egydio, era sensível ao problema e mandou investigar. Descobriu-se então que a culpa era da Segurança. Como as emas comem qualquer coisa que brilhe, a turma da PM achava uma graça jogar balas de revólver para elas, que as engoliam.

Só que o chumbo reagia com os ácidos estomacais e se tornava um veneno mortal.

Como a ema defecava a bala antes de morrer, deu um trabalhão para descobrirem a causa. O mérito, completa Luiz Roberto, foi de Mário Autuori, cientista de peso que foi o grande impulsionador do Jardim Zoológico de São Paulo, um dos melhores do Pais.

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