O clima entre Rollemberg e a polícia civil não anda bom. O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) tem distribuído pela cidade deste a última sexta-feira (23) o jornal “Brasília Capital do Crime”. O material é uma crítica ao governo do DF e faz um apanhado dos crimes que aconteceram na cidade. Será produzido de 15 em 15 dias, com tiragem de 50 mil exemplares. O sindicato reclama precarização da pasta de Segurança e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
De norte a sul
A versão impressa terá oito páginas, está rodando em pontos estratégicos da cidade, mas o sindicato também preparou uma versão digital, que está viralizando no WhatsApp.
Resposta na ponta da língua
Rollemberg não se intimidou. Durante a entrega de 867 escrituras no Recanto das Emas, no sábado, o governador retrucou os policiais. “Nós fechamos o ano passado com a menor taxa de homicídios no Distrito Federal, enquanto a gente vê o Rio de Janeiro com intervenção federal, Brasília, no ano passado, teve a menor taxa de homicídios dos últimos 29 anos.”
46 mil desrespeitados
Além da corrupção e da má gestão pública, graves falhes nas prestações de serviços e nas relações de consumo também detonam a paciência e o bolso do brasiliense. O Instituto de Defesa do Consumidor (foto), popularmente conhecido como Procon, fez as contas das broncas dos consumidores ao longo de 2017. Do raiar de janeiro até o alvorecer de dezembro, 46.806 pessoas reclamaram no órgão de fiscalização. Foram 128 queixas por dia de quem teve paciência e tempo para registrar oficialmente. Nestes tempos de discussão de estratégias de desenvolvimento fora do oásis do serviço público, estes números são um alerta.
As contas da insatisfação
Segundo o levantamento, foram registradas 11.623 críticas de prestação duvidosa de serviços financeiros, em geral. Problemas com cartões de crédito somaram 2.939 casos, enquanto bancos comerciais responderam por 1.920. Enquanto planos de saúde não regulamentado geraram 36 reclamações, os plano de saúde regulamentados inflamaram 705. No cálculo total dos serviços e produtos vinculados à saúde, o Procon recebeu 1.524 questionamentos de consumidores.
Alô? Alô?
Falhas, tropeços e ligações ruins da telefonia celular fritaram os nervos de 6.197 brasilienses. Quem ainda preserva o velho telefone fixo não foi poupado do desconforto. Conforme as estatísticas, este grupo fez 2.815 denúncias. Os serviços de TV por assinatura também estão distantes da excelência. Ao longo de 2017, 2.735 assinantes soltaram o verbo contra a má prestação do serviço nas tela de casa. Pais e mães não têm sossego nem mesmo na educação de filhos e filhas. Somando problemas na Pré-escola, 1º, 2º Grau e Ensino Superior foram cravados 826 casos. Cursos foram alvos de 737 reclamações.
Comprando dor de cabeça
Os planos de descanso além das fronteiras do DF também foram sabotados pela falta de compromisso das empresas. Pois, as agências de turismo deixaram na mão consumidores em 711 casos. E está redondamente enganado que o comércio passou batido nesta história. Somando todas as compras de produtos, a população denunciou 12.162 episódios desagradáveis. Aparelhos de telefone, fixos e celulares, responderam por 2.881 queixas. Carros zero, importados, usados com falhas geraram 335, 31 e 698 registros negativos. E o sonho da casa própria ou alugada perdeu o brilho em 529 broncas de consumidores insatisfeitos.
Penitenciárias equipadas
Enquanto a queda de braço entre polícia e Executivo acontece… o governo autorizou, por meio de convênios com o Departamento Penitenciário Nacional, o Depen, a compra de computadores, tipo desktop, estabilizadores, impressora, notebook, sacnner, projetor multimídia, tela para projeção, leitor de código de barra, fragmentadora, perfuradora e guilhotina. A maioria das aquisições irá para o sistema penitenciário. Perfuradoras, computadores, estabilizador, notebook e impressoras servirão para implantar a Central de Alternativas Penais, da subsecretaria de Segurança com Cidadania.
Um dia da caça…
A forra do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) chegou ao fim. O TJDFT decidiu à favor do governador Rodrigo Rollemberg e o sindicato deverá suspender a campanha “E agora, Rodrigo?”, além de parar com a distribuição da cartilha “Atividades Pedagógicas da Campanha E agora Rodrigo” nas escolas ou em qualquer outro meio, sob pena de multa de R$ 500 mil reais.
Junto e misturado
PSB e PSDB deve dividir o mesmo palanque nas eleições. A aliança nacional entre os dois partidos deve refletir diretamente no DF, já que o PPS nacional se posicionou a favor do presidente do PSDB, Geraldo Alckmin.
PPS lança Valmir
O ex-ministro do Tribunal de Contas da União e ex-senador Valmir Campelo é nome majoritário do PPS, para qualquer cargo.