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Do Alto da Torre
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Lambança

Até os choques mais temidos, entre o indicado de Lula e os senadores Sérgio Moro e Flávio Bolsonaro, foram calmos e construtivos

Eduardo Brito

29/06/2023 20h10

Advogado indicado para STF, Cristiano Zanin, reunido com senadores do PT. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

Tanto a sabatina quanto a votação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal seguiram rigidamente os padrões do Senado. Nível elevado de questionamento, farpas somente educadas, palavras amenas e elegância até nas divergências, mesmo quando mais duras.

Até os choques mais temidos, entre o indicado de Lula e os senadores Sérgio Moro e Flávio Bolsonaro, foram calmos e construtivos. O alívio era geral. Mesmo os bolsonaristas mais agressivos, como Magno Malta e Jorge Seif, e quase toda a bancada petista foram tranquilos.

A surpresa ocorreu quando o neopetista Fabiano Contarato, visto habitualmente como parlamentar elegante, tomou o microfone e partiu para uma diatribe contra a Lava Jato.

Dirigiu insultos antirregimentais a adversários – o que costuma ser cuidadosamente evitado pelos senadores – e ataques pessoais grosseiros ao ex-ministro Sérgio Moro. Não por acaso, evitou qualquer referência à ação anticorrupção da Lava Jato.

O constrangimento foi tanto que após o papelão, os demais senadores evitaram até se referir a Contarato.

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