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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Jovens advogados debatem desafios

O Shopping Venâncio, sediou o evento “Peguei a OAB e Aí?”, que reuniu cerca de 250 jovens advogados

Eduardo Brito

28/08/2024 0h19

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Divulgação

O restaurante Jamie Oliver, no Shopping Venâncio, sediou o evento “Peguei a OAB e Aí?”, que reuniu cerca de 250 jovens advogados, além de renomados profissionais do Direito e professores, como o criminalista Cleber Lopes e a ex-presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros.

Organizado por oito anfitriões da jovem advocacia, o encontro foi marcado por discussões profundas sobre os desafios enfrentados por quem está começando na profissão.

O evento destacou questões essenciais para a jovem advocacia, como precificação de serviços, captação de clientes, construção de confiança e relacionamento, uso ético das redes sociais, e os impactos da automação e inteligência artificial na prática jurídica. Temas que refletem as dificuldades diárias de quem busca se estabelecer no competitivo mercado jurídico.

Cleber Lopes ressaltou a importância de iniciativas como essa para o fortalecimento dos advogados iniciantes. Segundo ele, é necessário que a Ordem dos Advogados do Brasil vá além do acolhimento, oferecendo suporte concreto aos jovens advogados.

“A jovem advocacia tem uma enorme contribuição a dar, com suas ideias e motivação. Por outro lado, a Ordem tem de fazer muito mais do que acolher. Precisamos criar condições para oferecer oportunidades de trabalho, mentoria, melhores honorários e contribuir na preparação dessa galera para enfrentar os desafios da profissão”, afirmou.

Gustavo Costa Couto também abordou os desafios enfrentados ao deixar a faculdade e entrar no mercado de trabalho, muitas vezes sem experiência prática. Ele destacou a insegurança que acompanha essa transição, especialmente na conquista e no atendimento de clientes.

“A falta de experiência realmente traz maior insegurança. Eu entendo que a OAB poderia estar mais presente dentro das faculdades, já dando maior espaço no mercado para que o estudante de Direito viesse acumulando experiências e, ao se formar, estivesse mais preparado e seguro para atuar na advocacia”, explicou.

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