Ao proferir a crítica mais dura à proposta do governo sobre segurança e ao defender a redução de penas de crimes, o senador brasiliense Izalci Lucas qualificou de absurdo responsabilizar-se apenas os policiais brasilienses e os militares de carreira pelo badernaço de 8 de janeiro.
Lembrou que o governo federal – o Palácio do Planalto, na verdade – dispõe do batalhão de guarda presidencial, com mais de duas centenas de militares, para defender justamente os edifícios agredidos pelos militantes. O resultado, disse ele, foi a punição severíssima aplicada à mulher do batom, enquanto policiais militares cumprem penas graves e os verdadeiros responsáveis pela defesa dos palácios nada sofrem.
Tradição de anistia

Já o senador amazonense Plínio Valério lembrou que o Brasil tem tradição de anistia, como aconteceu em 1979. Naquela época, libertou acusados de luta armada, roubo a bancos e até assassinatos. Permitiu a reconciliação nacional.
Agora, disse ele, é o caso de defender anistia ampla para os injustiçados de outra tirania, “a tirania do supremo ministro Alexandre de Moraes, aprovando medidas que podem amenizar o sofrimento das famílias dilaceradas que encontrei na visita que fiz à Papuda e à Colmeia”. Ele espera que Lula e o Supremo não cometam mais maldades, como têm feito.