O deputado brasiliense Alberto Fraga declarou, nesta terça-feira, a sua indignação com o que está acontecendo com relação ao reajuste das Forças de Segurança Pública do Distrito Federal.
“Todos sabem que este reajuste é custeado pelo fundo constitucional e não é o Governo Federal que vai pagar este aumento”, observou.
Entretanto, nas negociações, curiosamente, o Ministério da Gestão e da Inovação está colocando índice diferenciado, ou seja, está criando policial de primeira e segunda categoria.
Fraga conta que o governador Ibaneis Rocha concedeu o reajuste nos mesmos índices, no mesmo percentual para todos os policiais brasilienses.
“Aí vem o Ministério de Gestão Integrada e diz que a Polícia Civil tem que ter um aumento maior do que o da Polícia Militar e o do Corpo de Bombeiros”, observa.
Qual vai ser a consequência disso? Desarmonia.
Para Fraga (foto), “nós vamos ter de novo aquela situação em que o PM e o Corpo de Bombeiros vão ficar insatisfeitos porque um colega da força de segurança está ganhando mais, isso quando não tem ninguém melhor do que ninguém”.
Fraga é favorável, sim, à paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal. Agora, daí a dar um aumento diferenciado, isso vai ter consequências.
“Por que essa diferença? A tropa precisa saber. Nós não queremos… que seja 10%, mas 10% para a Polícia Civil, 10% para a Polícia Militar e 10% para o Corpo de Bombeiros. E não como eles estão querendo fazer, 27% para a Polícia Civil e, para o soldado, 17%, e, para o coronel, 25%. Está tudo errado. Está tudo errado”, concluiu o deputado.