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Do Alto da Torre
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Interferência federal no reajuste indigna Fraga

todos sabem que este reajuste é custeado pelo fundo constitucional e não é o Governo Federal que vai pagar este aumento

Eduardo Brito

07/10/2025 18h00

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Alberto Fraga crédito Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O deputado brasiliense Alberto Fraga declarou, nesta terça-feira, a sua indignação com o que está acontecendo com relação ao reajuste das Forças de Segurança Pública do Distrito Federal.

“Todos sabem que este reajuste é custeado pelo fundo constitucional e não é o Governo Federal que vai pagar este aumento”, observou.

Entretanto, nas negociações, curiosamente, o Ministério da Gestão e da Inovação está colocando índice diferenciado, ou seja, está criando policial de primeira e segunda categoria.

Fraga conta que o governador Ibaneis Rocha concedeu o reajuste nos mesmos índices, no mesmo percentual para todos os policiais brasilienses.

“Aí vem o Ministério de Gestão Integrada e diz que a Polícia Civil tem que ter um aumento maior do que o da Polícia Militar e o do Corpo de Bombeiros”, observa.

Qual vai ser a consequência disso? Desarmonia.

Para Fraga (foto), “nós vamos ter de novo aquela situação em que o PM e o Corpo de Bombeiros vão ficar insatisfeitos porque um colega da força de segurança está ganhando mais, isso quando não tem ninguém melhor do que ninguém”.

Fraga é favorável, sim, à paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal. Agora, daí a dar um aumento diferenciado, isso vai ter consequências.

“Por que essa diferença? A tropa precisa saber. Nós não queremos… que seja 10%, mas 10% para a Polícia Civil, 10% para a Polícia Militar e 10% para o Corpo de Bombeiros. E não como eles estão querendo fazer, 27% para a Polícia Civil e, para o soldado, 17%, e, para o coronel, 25%. Está tudo errado. Está tudo errado”, concluiu o deputado.

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