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Do Alto da Torre
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Inbev quer diminuir o alcoolismo na Ceilândia e Taguatinga

A promessa da empresa será de reduzir o impacto do álcool em 10% nos diversos índices das cidades

Lucas Valença

03/02/2020 12h15

Em uma possível parceria com a AB-Inbev, que ainda está em fase de negociação, a administração da Ceilândia tentará diminuir o consumo de álcool da cidade em 10%. Na tentativa de cumprir recomendações internacionais, a empresa cervejeira se comprometeu a fazer um programa de consciência alcoólica nos bares, restaurantes e distribuidoras da região.

A mega companhia testará suas inovações para a redução do consumo da substância em duas administrações do Distrito Federal. Além da Ceilândia, a cervejaria ofereceu a proposta em Taguatinga.

A promessa da empresa será de reduzir o impacto do álcool em 10% nos diversos índices das cidades. Ou seja, os números relacionados ao consumo de menores deve cair a percentagem estabelecida; os episódios de violência com relação à substância também devem seguir a mesma linha; assim como os mortos por acidentes; entre outros números.

“Ceilândia limpa II”

A medida contra o álcool deve seguir em conjunto com o projeto “Ceilândia Limpa II”. Em uma reunião na sede da administração da Ceilândia, na quinta (30) passada, o GDF começou o planejamento para a continuação do primeiro mutirão de redução do lixo da RA. Desta vez, o novo modelo deve contemplar um plano de conscientização da população em geral.

Integrantes do GDF entendem que, ao se encerrar o primeiro trabalho de recolhimento e despejo adequado do lixo da cidade, pouco tempo depois a sujeira retornou às ruas. Por esta razão, a “Ceilândia Limpa 2”, como passou a ser chamado, deve ser implementada com uma forte parceria entre os órgãos do Estado.

Além de um trabalho de educadores nas instituições de ensino da cidade, que devem atuar nas escolas públicas e privadas do local, os órgãos do GDF também devem investir na conscientização dos moradores e comerciantes da cidade que, em alguns casos, tem feito o descarte de forma inapropriada. Nos casos mais extremos, a administração deve trabalhar em conjunto com o DF Legal (antiga Agefis) para notificar os moradores.

Autoridades palacianas falam em um teste inicial de 30 dias, mas o administrador do local já tem no programa um projeto definitivo. A garantia é de que o novo programa será “muito maior” do que o primeiro, garantiu Marcelo Piauí.

O encontro reuniu secretários de Estado; o administrador do local, Marcelo Piauí; a SLU; representantes da empresa Sustentare (empresa de saneamento com atuação na região) e outros integrantes palacianos.

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