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Do Alto da Torre
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Ibope: controvérsia na boca de urna

A instituição de pesquisa se justificou por meio de uma nota ressaltando que nada obriga o Ibope a divulgar suas pesquisas

Redação Jornal de Brasília

04/12/2020 7h25

Foto: Agência Brasil

Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
[email protected]

O Ibope admitiu, ontem, ao jornal O Poder, que fez pesquisa de boca de urna em quatro capitais no último domingo: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre. Mas não as divulgou. Os resultados obtidos foram “diferentes” dos das pesquisas feitas na véspera, que colocaram os candidatos da esquerda empatados com seus adversários.

Furo – A instituição de pesquisa se justificou por meio de uma nota ressaltando que nada obriga o Ibope a divulgar suas pesquisas. E que não existia contrato que obrigasse essa divulgação.

Estranho – Causou estranheza no episódio tanto o fato de as pesquisas, como sempre acontece, não terem sido divulgadas, como também o Ibope ter se isentado de fazer apuração no dia do pleito, como se pensou que tinha acontecido inicialmente.

Dimensionamento

O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) trabalha pela aprovação em segundo turno pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), nos próximos dias, do projeto que obriga o “dimensionamento da força de trabalho das equipes que atuam nos serviços hospitalares”.

Garantia – De acordo com Vianna, que é profissional da área de Saúde, o objetivo é garantir à população o direito e o acesso previstos na Constituição Federal, bem como melhores condições de trabalho aos profissionais de Saúde das unidades de urgência e emergência no Distrito Federal.

Carga horária – O texto estipula cargas horárias mínimas dos médicos e profissionais de enfermagem em unidades de medicina de emergência; trauma; ortopedia, e emergência pediátrica. E estabelece multa mensal de R$ 10 mil para entidades que não obedecerem às regras.

Verbas

O subsecretário de Educação Básica do Distrito Federal, Tiago Cortinaz, deixou particularmente satisfeita, esta semana, a deputada distrital Jaqueline Silva (PDT), autora de audiência que debateu o programa Cartão Material Escolar na CLDF. Cortinaz garantiu a destinação de R$ 31 milhões para o programa em 2021.

Dignidade – De acordo com Jaqueline, além de dar mais dignidade para os alunos, “que podem agora escolher seus materiais”, o programa ajuda a fortalecer a economia. “Se as papelarias estão abertas hoje, deve-se muito a esse projeto, que é maravilhoso e possibilitou também a contratação de 2 mil pessoas, ainda que de forma temporária”. disse.

Cadastros – A distrital ressaltou que, antes, “o que existia era um kit superfaturado e de péssima qualidade”. E sugeriu que seja feita uma reunião com a Secretaria de Assistência Social e de Educação para atualização de cadastros, de forma a se ampliar o número de famílias beneficiadas – que hoje somam cerca 67 mil.

Na Asbac

A Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac) inaugura virtualmente, hoje, o complexo de piscinas da entidade, que foi totalmente modernizado no período de fechamento do clube, em função da pandemia.

Reestruturação – Além das piscinas, a diretoria executiva da Asbac aproveitou os últimos meses para reestruturar parte do clube. O evento, às 13h, também marcará o lançamento de vídeo inaugural da associação no YouTube.

Homenagem

A OAB Nacional lançará, até fevereiro, livro sobre a transformação digital no Direito. A publicação, que terá artigos de cerca de 150 advogados, homenageará o novo ministro do STF, Kassio Nunes Marques, que se destacou na modernização do sistema de TI do TRF-1, quando vice-presidente, e no processo judicial eletrônico da mesma Corte.

No digital – Segundo o coordenador da obra, Leandro Frota, o ministro teve atuação destacada como advogado e entrou na magistratura por meio do instrumento do quinto constitucional. Os trabalhos abordarão, em cada capítulo grandes avanços da advocacia na esfera digital, sobretudo no Direito Tributário e Direito Ambiental.

Tomadas

Projeto aprovado em primeiro turno pela CLDF esta semana, deixou animados estudantes e professores. O texto exige a instalação de tomadas de energia em estabelecimentos de ensino superior particulares no formato “torre”, para garantir a recarga de vários equipamentos eletrônicos ao mesmo tempo.

Recargas – Para o autor da matéria, deputado distrital João Cardoso (Avante), o objetivo é assegurar carga elétrica em baterias de aparelhos de telefonia celular, tablets e ipads em sala de aula. O descumprimento implicará ao infrator sanções, incluindo multa no valor de R$ 3 mil.

Merendas

A Comissão de Educação, Saúde e Cultura CLDF aprovou projeto do deputado Chico Vigilante (PT) que proíbe a gestão da alimentação escolar por empresas privadas no DF. O texto, segundo o autor, tem como objetivo dificultar o desvio de recursos públicos e coibir a terceirização.

Dificuldades – “Quando se permite que a gestão seja terceirizada, há pouca transparência, processo que abrange desde os editais dos processos licitatórios até a formação de cartéis de grandes empresas que inibem a concorrência. Também há dificuldade de fiscalização da comida feita e distribuída nas escolas”, disse o parlamentar.

Dengue

A covid-19 continua preocupando muito parlamentares e governantes, mas a dengue não foi esquecida pelos deputados distritais. A Comissão de Saúde da CLDF aprovou, recentemente, dois novos projetos de combate à doença. O primeiro, do distrital Martins Machado (Republicanos). O segundo, de João Cardoso (Avante).

Combate – O projeto de Machado institui a adoção, no DF, do método Wolbachia no controle biológico de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças. Já o de Cardoso veda o uso de caco de vidro em muros e paredes externas de edificações no DF, uma vez que esses cacos são habitat do mosquito.

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