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Do Alto da Torre
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Frente parlamentar

Grupo marca a abertura do processo de enfrentamento e mobilização contra a reforma proposta pelo governo, a PEC 32/2020

Redação Jornal de Brasília

14/05/2021 6h06

Foto: Agência Brasil

Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
[email protected]

Representantes do Distrito Federal em todos os legislativos lançaram, ontem, na Câmara Legislativa do DF (CLDF), a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público e contra a Reforma Administrativa da Casa, num evento virtual que reuniu mais de vinte representantes de sindicatos, entidades locais e nacionais e deputados federais.

Reforma – O grupo, conforme destacado pelos seus integrantes, marca a abertura do processo de enfrentamento e mobilização contra a reforma proposta pelo governo federal em tramitação no Congresso, a PEC 32/2020.

Fake News

Ao apoiar a frente distrital, o deputado federal Israel Batista (PV-DF), que preside a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, no Congresso, declarou que o governo federal baseia suas decisões na desinformação, como a fake news plantada no início da reforma de que a PEC não atingiria os atuais servidores públicos.

Ataques – Outra a se posicionar sobre o tema, a deputada federal Erika Kokay (PT) disse que tem sido construído “processo de ataque profundo ao serviço público a partir de mentiras” e rebater que o Estado não é ineficiente nem inchado. “A PEC 32 é anacrônica e colocará o Estado submisso à iniciativa privada”, acusou.

Unidade – Por parte dos sindicatos, o dirigente do (SindGCT), Roberto Muniz Carvalho, defendeu que o momento agora é de unidade: “Precisamos ir para as convergências que nos unem”, destacou. O representante do Sindsasc, Clayton Avelar, propôs que as entidades tomem as ruas para repudiar esse ataque ao serviço público.

Necessidade – O dirigente da Anesp, Alessandro Passos, ressaltou considerar “absolutamente necessário que a sociedade brasileira se levante contra esse projeto absurdo”. Segundo ele, a categoria não contestaria se a proposta fosse reformista, como o nome sugere. O problema é que, ao contrário disso , a matéria desmonta a administração pública.

Responsabilidade

Diante de especulações diversas que têm sido feitas sobre a greve deflagrada esta semana pelos empregados da OAB-DF, a advogada e pré-candidata à presidência da entidade, Thais Riedel, disse ontem que ninguém, além da atual gestão da Ordem, é responsável pelo movimento paredista dos trabalhadores.

Menosprezo – “Querer atribuir a greve ao processo eleitoral, previsto para novembro e, portanto, com seis meses de distância, é diminuir a legítima reivindicação dos trabalhadores que com tanto zelo atendem à OAB-DF”, chegou a afirmar a advogada, que é especialista em Direito Previdenciário.

Candidaturas – Thais é pré-candidata à presidência da seccional da Ordem no DF ao lado de outros quatro candidatos: Everardo Gueiros, Guilherme Campelo, Evandro Pertence e o atual presidente da seccional, Délio Lins e Silva Júnior.

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