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Do Alto da Torre
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Fraldões geriátricos viram temas nacionais

São “meninos de 12 e 13 anos que compram fraldas geriátricas para não se levantarem de frente do computador”

Eduardo Brito

27/09/2023 18h32

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ideia de usar fraldas geriátricas para criar imagens de política não é um sucesso. Que o diga o presidente Lula: para ilustrar a fragilidade dos motoboys, ele disse que tanto lhes faltava infraestrutura que precisavam usar fraldões para trabalhar, mas foi contestado pelo presidente do sindicato da categoria, que negou o recurso. Disse que nenhum motoboy usa fraldão.

Agora quem recorreu à imagem foi a senadora brasiliense Damares Alves. Ao defender a ampliação de um debate sobre regulamentação de jogos pela internet, Damares disse que se precisa dar mais atenção para a proteção da criança com jogos eletrônicos, pois “nós já temos relatos de que nossos adolescentes e crianças estão comprando fraldas geriátricas”.

São “meninos de 12 e 13 anos que compram fraldas geriátricas para não se levantarem de frente do computador”. Para a senadora, “estamos diante do vício tecnológico e precisamos debater mais a segurança da infância e os jogos eletrônicos”.

Afinal, acrescentou Damares, “jogos eletrônicos estão abrindo janelas para abusadores irem buscar a criança, usando até mesmo os joguinhos mais ingênuos”.

A imagem usada por Damares foi ignorada pelos demais senadores, mas houve concordância sobre a necessidade de evitar pressa na votação do projeto que regula os jogos eletrônicos e jogos de fantasia, os chamados fantasy games. Com ou sem fraldões, o projeto foi retirado de pauta.

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