Enquanto o governador Rodrigo Rollemberg conta com o PSDB na aliança para 2018, embora reconheça que tenha apoio apenas de parte do partido no DF, o deputado federal Izalci Lucas, que preside a legenda por aqui, diz que, “de forma escancarada”, o governo usa a máquina e os recursos públicos para “cooptar o partido”. Recentemente, a tucana Ludmila Faro, que costumava criticar Rollemberg declinou de uma nomeação justamente quando vazaram gravações em que ela faz críticas ferrenhas ao governador do PSB. Não suportou a pressão. Para o cargo, o governo agora procura outro tucano para ocupar a mega Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF.
Partir para enfraquecer
Na opinião do tucano federal, o governador viu no PSDB um forte adversário e, na tentativa de diminuir a força, resolveu partir a legenda. “Qualquer pessoa que chegar no Palácio do Buriti dizendo que é do PSDB e está contra mim, já tem garantia que vai conseguir um cargo”, arrisca Izalci, que reitera a intenção dele de se candidatar ao Governo do DF. “O governador está apostando que vai conseguir, com os cargos, inibir nossa candidatura. Se eu estivesse morto e não tivesse condição de competir…”, explica Izalci.
Interesses próprios
Desde 1998, diz Izalci, há um grupo dentro do PSDB que utiliza o partido para satisfazer a interesses pessoais. “Esse grupo não quer ver o partido protagonista. Prefere usar a sigla para tirar proveito próprio. Eles não pensam na cidade”, argumenta. Para ele, se os tucanos estivessem no poder, pela tradição em gestão, Brasília não estaria nessa “situação caótica” atual.
Representatividade
Rollemberg disse, em entrevista ao Jornal de Brasília, na semana passada, que conta com o apoio das “figuras mais representativas” do PSDB no DF. Ele se refere ao grupo de Maria de Lourdes Abadia, que, recentemente, assumiu a Secretaria de Projetos Estratégicos. Izalci contesta a representatividade dela, que “não aparece no partido há mais de três anos”. “Abadia não fala em nome do PSDB, porque não tem autorização para isso. Nós temos a executiva e ela não tem representatividade”, frisa o tucano.
Imagina em 2018
Erros de grafia, concordância e pontuação estão para tudo que é lado nas mensagens de Natal e Ano Novo distribuídas pelos políticos nas redes sociais. As que têm retrato, então… renderiam livros e livros.
Natal em família
O governador Rodrigo Rollemberg passou o dia de ontem com a família e publicou nas redes sociais uma foto com a netinha Mel. Mas, nem o retrato fofinho inibiu os comentários de reivindicações dos internautas. De nomeação de concursado a vaga em creche pública.
