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Do Alto da Torre
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Dez projetos aprovados

Bancada feminina no Senado renova liderança e mantém foco em representatividade e direitos das mulheres

Eduardo Brito

08/07/2025 18h16

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Leila passa a liderança da bancada feminina para Dorinha. Crédito:  Pedro Henrique

Presidente da bancada feminina no Senado, a senadora brasiliense Leila Barros (PDT) terminou seu mandato nesta terça-feira, 8, e transmitiu o cargo para a também senadora Dorinha Seabra, do Tocantins (UB), eleita pelas parlamentares que compõem a bancada. O mandato da nova líder se estende até julho de 2026.

“Vou representar cada mulher brasileira que acredita no poder transformador da política. Vamos trabalhar juntas, porque a nossa voz é também a voz de milhares de mulheres que, muitas vezes, não têm oportunidade de ser ouvidas”, disse Dorinha ao final da eleição.

Durante a gestão de Leila Barros, a Leila do Vôlei, a bancada feminina consolidou luta por representatividade das mulheres nos espaços de decisão do Senado Federal. Em abril, foi inaugurado o gabinete da Liderança da bancada feminina. Leila destacou que a busca pelo reconhecimento da atuação feminina no Parlamento começou em 1979, com a posse de Eunice Michiles, a primeira mulher senadora.

“A consolidação da Bancada Feminina no Senado é parte de uma trajetória construída por muitas mulheres ao longo das décadas. Hoje, conquistamos prerrogativas equivalentes às das lideranças partidárias e dos blocos parlamentares, como o direito de participar do Colégio de Líderes, orientar votações e ter preferência no uso da palavra. É um grande avanço, mas não vamos parar. O caminho é longo e o desafio é constante.”

Sob a liderança de Leila, a Bancada Feminina aprovou dez projetos de lei, que agora tramitam na Câmara dos Deputados, e comemorou a sanção de nove leis com grande impacto na proteção e valorização das mulheres brasileiras.

Entre elas, destaca-se a Lei 15.125, que estabelece o monitoramento eletrônico de agressores como medida protetiva para vítimas de violência doméstica, e a Lei 14.994, que promove ajustes no Código Penal para agravar a punição de condenados por feminicídio e reforça medidas para coibir e prevenir a violência praticada contra a mulher.

Também foram aprovadas normas de estímulo à valorização da mulher na sociedade e iniciativas de apoio a mulheres em tratamento contra o câncer, reforçando o papel estratégico da bancada na defesa dos direitos femininos.

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