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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Desvendar o Fundo Constitucional para pagar a Polícia Civil

Arquivo Geral

25/08/2017 7h00

Atualizada 24/08/2017 22h03

Deputados distritais e federais se reuniram ontem com o governador Rodrigo Rollemberg, em mais uma tentativa de conseguir a equiparação salarial da Polícia Civil do DF com a Polícia Federal. Para o governo, a reunião foi bastante produtiva, já que ficou acertado que será criado um grupo com representantes do governo, dos sindicatos e dos parlamentares para acompanhar a evolução histórica do Fundo Constitucional e analisar o comportamento em relação à participação de cada força e de cada setor – saúde, segurança e educação.

Enquanto o salário for parcelado, sem propostas

No encontro, o governador deixou claro que não há como discutir reajuste salarial par qualquer categoria em um momento em que os salários estão sendo parcelados. E que qualquer entendimento neste sentido só pode ocorrer quando houver a normalidade do pagamento de salários dos servidores.

Frustração

Embora o governo tenha dito que as portas do Palácio do Buriti não estão fechadas para a categoria, Rollemberg deixou muito claro que não há recursos para conceder o benefício. “A proposta do governo se resume a criar grupo de trabalho para fazer estudo. Não queremos isso”, disse o deputado Wellington Luiz (PMDB), depois do encontro. “Saí decepcionado e frustrado”, resumiu, ao reiterar que não foi apresentada qualquer proposta prática. Já o deputado federal Laerte Bessa (PR) ponderou que a reunião serviu pelo menos para abrir o diálogo com a categoria.

Até pedido de desculpa

Apesar de não ter tido proposta concreta por parte do governo, o clima da reunião para tratar das demandas da Polícia Civil foi amistoso. Tanto que o deputado Laerte Bessa pediu perdão ao governador pelo episódio dos xingamentos quando ele foi barrado no Palácio do Buriti. Ele também ouviu um pedido de desculpa do chefe do Executivo por não tê-lo recebido na ocasião.

Acesso restrito

O governo não foi convidado para a reunião entre deputados distritais e sindicatos, ontem, no Plenário da Câmara Legislativa, para debater o projeto que muda as regras da previdência dos servidores públicos locais (PLC 122/2017). Além dos parlamentares da Casa, deram o ar da graça os congressistas Roney Nemer (deputado federal pelo PP) e Helio José (senador pelo PMDB).

Sem cerimônia

Suplente da deputada Liliane Roriz (PTB), Guarda Jânio (PRTB) não esconde o desejo de se ocupar a cadeira de distrital. Ele foi à Câmara Legislativa protocolar uma representação com pedido de perda do mandato por quebra de decoro parlamentar contra a distrital. A justificativa é que há duas condenações contra a parlamentar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por crime de falsidade ideológica e corrupção ativa eleitoral, que ainda cabem recursos. Agora, cabe à Mesa Diretora da Casa avaliar se a representação será arquivada ou remetida para a Procuradoria da Casa.

O famoso bode na sala

O parcelamento do salário deixou de ser o principal problema dos servidores públicos, a partir do momento em que o governador Rodrigo Rollemberg usou a estratégia de fazer as mudanças na previdência. Jogou a batata queimando na mão dos distritais, condicionando a aprovação da proposta ao pagamento integral dos vencimentos das categorias, e deixou os sindicatos em polvorosa com o estabelecimento de teto para as aposentadorias.

Lembra quando o problema era a gestão?

Em nota, o PT diz repudiar o parcelamento dos salários de mais de 44 mil servidores públicos do Governo do DF, “fruto da inoperância, incompetência e incapacidade de gestão do governo Rodrigo Rollemberg”. E lembra que, na campanha de 2014, o então candidato fazia questão de afirmar que o problema do DF não era falta de recursos, mas de gestão. “Rollemberg está há quase três anos no governo e, em vez de assumir a responsabilidade pela má gestão no DF, prefere tentar esconder a inércia apontando para um suposto rombo nas contas públicas deixado pelo governo Agnelo Queiroz”, provocou o partido, na nota.

Em Goiás, funciona

A despeito de denúncias, desconfianças e acusações, a gestão por organizações sociais da saúde pública do Estado de Goiás funciona muito bem, obrigada. Por experiência familiar própria, registre-se que o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Suqueira (Hugol), ambos geridos pela Associação de Integralização e Reabilitação (Agir), são referências nas áreas em que atuam e oferecem serviços de qualidade, alta tecnologia e atendimento humanizado.

Mobilização online

Um exército de celebridades foi às redes sociais protestar (?) contra o decreto que extingue a Reserva Nacional do Cobre e seus associados (Renca) e libera a região para a mineração privada. Famosos – incluindo Gisele Bundchen – pediram “basta” ao que chamaram de leilão da Amazônia.

Gincana

O Governo do DF lançou ontem uma espécie de gincana que vai premiar os órgãos da administração pública que economizarem mais água. O “Desafio Pingo de Consciência — cada gota vale muito” vai comparar os gastos das unidade dos meses de setembro, outubro e novembro deste ano com o mesmo período em 2015. “É uma competição saudável entre todos os órgãos para ver quem consegue fazer mais e melhor”, anunciou o secretário Sérgio Sampaio, que organizou um evento para anunciar a gincana.

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