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Do Alto da Torre
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Defesa da pacificação no Rio

Celina Leão defendeu a operação de combate às facções criminosas do Rio de Janeiro, avisando que a população e as próprias forças policiais estavam “cansadas de enxugar gelo”

Eduardo Brito

05/11/2025 19h17

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Celina com policiais crédito INSTAGRAM

A vice-governadora Celina Leão defendeu a operação de combate às facções criminosas do Rio de Janeiro, avisando que a população e as próprias forças policiais estavam “cansadas de enxugar gelo”. Afinal, disse, temos que atender o público: 80% dos brasileiros apoiam o combate ao crime e, nas favelas, essa proporção sobe para 90%.

No entanto, “a segurança nunca foi tema do PT”, lembrou, mesmo sem citar a afirmação de Lula de que o incidente do Rio foi uma matança e muito menos a sua ideia de dar bolsas para filhos de traficantes mortos. Limitou-se a dizer que a presença do ministro Ricardo Lewandowski como um dos enviados de Lula foi “patética”.

Já no Distrito Federal, mostrou Celina, nós operamos na área de segurança com dados corretos, a partir de institutos de pesquisa que permitem adotar ações estratégicas para as forças de segurança. Celina foi a representante do Distrito Federal na reunião de governadores no Rio de Janeiro que criou o autodenominado consórcio da paz.

Números para pensar

Nos dias que se seguiram, Celina esteve com forças de segurança do Distrito Federal. Os números que se citaram por lá, até como reação à missão de esquerda enviada pelo presidente Lula ao Rio, mostram um quadro difícil.

Apenas na área de confronto da semana passada registraram pouco mais de 100 mortos e quase esse mesmo montante de presos. Além disso, computaram-se 300 foragidos. Como o conjunto dos complexos do Alemão e da Penha é ao menos dez vezes maior do que a área conflagrada, pode-se calcular que o número de soldados do tráfico, ao menos nessa região, pode se comparar a uma divisão inteira do Exército Brasileiro.

E, dado o número de fuzis, armados como essa divisão. Dá para preocupar.

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