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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Comissão tenta turbinar campanha de Lula na capital

De acordo com Magela, “nós já estamos contando o tempo de trás para frente, pelo número de dias que faltam para a eleição”

Eduardo Brito

14/06/2022 5h00

Atualizada 13/06/2022 23h57

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A coordenação brasiliense da campanha do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto fará nesta terça-feira, 14, sua primeira reunião de trabalho. O ex-deputado Geraldo Magela, coordenador geral na capital, avisa que será mais do que um começo de conversa, pois se precisa avançar na organização e apressar os trabalhos. “Todas as pesquisas mostram que, no Distrito Federal, Lula está atrás de Bolsonaro nas intenções de voto, e temos de reverter isso”, comenta. De acordo com Magela, “nós já estamos contando o tempo de trás para frente, pelo número de dias que faltam para a eleição”.

Quem faz parte

A primeira reunião da coordenação política da campanha, no início da noite da quarta-feira, 8, serviu para formalizar a indicação de Geraldo Magela pela presidente petista Gleisi Hoffmann e pelo deputado José Guimarães, do comitê eleitoral do partido. Compõem a comissão representantes de cinco partidos que já se comprometeram com a campanha de Lula, ainda que dois deles tenham candidaturas próprias no Distrito Federal. Fazem parte do grupo os presidentes do PT, Jacy Afonso, do PV, Eduardo Brandão, e do PCdoB Augusto Madeira. São os três partidos que, na capital, apoiam o distrital Leandro Grass para governador. Também integram a comissão a presidente do PSOL, Tetê Monteiro, e o presidente do PSB, Rodrigo Dias.

Professor indígena faz História na UnB

Professor da etnia Baniwa estreia em sala de aula como o segundo professor indígena da Universidade de Brasília e o primeiro do Brasil em um departamento e um programa de excelência em Antropologia Social. Essa é a primeira turma do indígena Gersem Baniwa como professor do quadro permanente do Departamento de Antropologia da UnB. Gersem foi a primeira pessoa da etnia Baniwa a concluir os estudos e, inclusive, o primeiro a receber o título de doutor, pela UnB. Mas seu histórico pessoal de pioneirismo entre os povos indígenas do Brasil não para por aí. Entre diversas outras frentes que ele desbravou, foi Gersem o primeiro indígena com formação em nível de pós-graduação strictu sensu em Antropologia Social no país. E o primeiro a passar em um concurso público para professor no País, na Universidade Federal do Amazonas, a UFAM.

Nova pesquisa confirma favoritismo de Ibaneis

Após a pesquisa Big Data/Realtime, a Paraná Pesquisas confirma a frente do governador Ibaneis Rocha na corrida ao Buriti. No levantamento estimulado, aquele em que não se mostram os nomes dos candidatos, Ibaneis vai a 17,3% das intenções de votos, seguido por José Roberto Arruda com 2,1%. Em terceiro, empatam o senador José Antonio Reguffe e o distrital Leandro Grass com 0,6%, praticamente o mesmo da ex-ministra Flávia Arruda, do senador Izalci Lucas e da senadora Leila Barros, todos com 0,5%. Foram citados ainda Rodrigo Rollemberg, Rafael Parente, e Keka Bagno. Como costuma acontecer na versão espontânea, 68% não souberam ou não quiseram citar nomes.

Estimulada

A Paraná Pesquisa montou dois cenários para a pesquisa estimulada. No primeiro, Ibaneis tem 40% das intenções de voto contra 22,1% de Flávia Arruda e 11,6% de Leila Barros. Seguem-se Leandro Grass com 3,4%, Rafael Parente com 2,3% e Keka Bagno com 0,7%. Já no segundo Ibaneis permanece à frente com 41,1%, à frente de Reguffe que tem 16% e Leila, 12,5%. Depois, Grass fica com 3,7%, Parente com 2,7% e Keka com os mesmos 0,7%.

Segundo turno

Ibaneis também fica à frente em duas simulações de segundo turno. Contra Flávia Arruda, tem 48,5% contra 33,4% da ex-ministra. Nulos e brancos são 14,2%. Contra Reguffe, Ibaneis ganha por 49,4% contra 26,7%. Aí os nulos e brancos sobem para 19,7%.

Senador

Para senador, foram uma pesquisa espontânea e três estimuladas. Flávia Arruda sai à frente na espontânea com 2,4%, mas apenas 0,1% acima de Damares. A petista Rosilene Corrêa vem a seguir com 0,6%, enquanto Arruda, Izalci e Reguffe têm 0,5%. Foram lembrados ainda Leila Barros, Cristovam Buarque, Paula Belmonte e Paulo Octavio, além de outros que não passaram de 0,1%. Na primeira versão estimulada, Flávia Arruda sai com 35,6%, à frente de Damares, com 21,4%. Seguem-se Paula Belmonte, com 6,2%, Rosilene, 3,3% e Paulo Roque, 2,2%. Sem Flávia, na segunda versão Damares e Reguffe empatam à frente, com 21,4%. Em terceiro está Paulo Octávio, com 11,4%. Depois, Paula tem 5,9%, Rosilene 3,2% e Paulo Roque 2,3%. Na última versão estimulada, Damares tem 22,2%, Paulo Octávio 21%, Flávia 19,2%, Reguffe 14,4%, Paulo Roque 10,6%, Paula Belmonte 10,2% e Rosilene 9,3%.

Avaliação

Na avaliação do governo Ibaneis, 51,8% dos entrevistados aprovam e 42,3% reprovam. A aprovação é maior entre os homens e os mais jovens. Quando dadas várias alternativas, 7,3% consideram ótima a administração, 26,2% boa, 34,2% regular, 10% ruim e 20,8% péssima.

Sumiço

Especialistas registraram que, embora citados na espontânea, nem Izalci, nem o ex-governador José Roberto Arruda apareceram nas versões estimuladas.

Parece, mas não é

A esquerda fala mal do Auxílio Brasil lançado em ano eleitoral pelo governo Bolsonaro. Pois a candidata do PSOL ao Buriti, Keka Bagno, lança o que chama de “macro proposta”. Deve chamar-se Renda Básica Distrital, ”com garantia de renda no valor de 600 reais e o dobro, ou seja, R$ 1.200, para mulheres chefes de família”.

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