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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Churumela

Arquivo Geral

01/02/2019 7h00

Atualizada 31/01/2019 21h08

Candidato ao Governo do DF nas eleições de outubro de 2018, o general Paulo Chagas (PRP) fez uma brincadeira sobre uma manifestação a respeito da morte da vereadora Marielle Franco. “Vi uma pichação que dizia: ‘Marielle vive!’. Aí eu pergunto: se vive, por que não se apresenta, para acabar logo com essa churumela?”, escreveu o militar reformado em seu perfil no Twitter.

“Remoer para que?”

O curioso é que, quando procurado, o general reconheceu a gravidade do assassinato e ainda afirmou que “sem dúvidas, foi um crime político”. Mesmo assim, ele demonstrou contrariedade com a lógica da manifestação. “Achei o tipo de mensagem sem nexo. Por que ela vive se todos sabem que ela morreu?”, questionou. “Temos que torcer para que os criminosos sejam presos, mas remoer para que?”, complementou.

De novo?

Em abril do ano passado, o deputado federal Alberto Fraga (DEM), outro que disputou, sem sucesso, a corrida pelo Buriti em 2018, compartilhou notícias falsas sobre Marielle. O partido da vereadora, o PSOL, entrou com representação do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para pedir a cassação do parlamentar, mas o processo foi arquivado.

Fake News

Fraga, também pelo twitter, reverberou um boato sobre a política assassinada ter tido um filho com o traficante conhecido como Marcinho VP. O link publicado pelo deputado ainda sugeria que Marielle foi eleita com apoio da facção criminosa Comando Vermelho.

Meio sorriso

O presidente do PRP-DF, Adalberto Monteiro, está feliz e triste. Feliz porque a fusão de sua sigla com o Patriota foi reconhecida pela Câmara dos Deputados e o novo partido, que se chamará apenas Patriota, terá direito a uma liderança no Congresso. Triste porque os dois quadros eleitos pela legenda no DF, a federal Bia Kicis e o distrital Daniel Donizet, sacramentaram a mudança para o PSL de Jair Bolsonaro.

Gato e sapato

Perguntado sobre a saída dos eleitos, Monteiro começou despistando e disse “sempre existe o dia de amanhã”. Depois de um tempo, ele abriu o coração. “Fomos usados”, reclamou. Segundo o presidente do PRP-DF, Donizet queria se candidatar para uma cadeira como federal e foi o próprio Adalberto quem o demoveu da ideia e o fez sair para distrital, o que se revelou uma escolha acertada. “Visão eu tenho. Há 30 anos eu sou presidente do partido”, orgulhou-se.

Sempre na pista

Ainda presidente do PSL-DF, Newton Lins, que deve ser sucedido por Bia Kicis a partir de março, quando seu mandato se encerra, revelou a existência de tratativas para atrair mais quadros para o partido. Ontem, a deputada federal eleita Bia Kicis e o deputado distrital Daniel Donziet confirmaram filiação à sigla e se tornaram os primeiros representantes do PSL a ocupar cadeiras em Brasília. Um dos nomes com quem o partido flerta é Eduardo Pedrosa (PTC).

Atrasado

O Secretário de Educação, Rafael Parente, prometeu abrir um espaço no perfil do twitter de sua pasta para responder a perguntas de cidadãos, mas ontem o governador Ibaneis Rocha não deixou. Não por qualquer divergência. Conforme a própria secretaria, uma reunião entre os dois se estendeu além do esperado e a interação com os internautas foi cancelada.

Passarinho

Por meio da rede, porém, Parente havia revelado, pouco antes da reunião com o chefe do Executivo, denúncia sobre nepotismo nas seleções de Educadores Sociais Voluntários pelas escolas. Não houve especificação, mas houve a promessa. “Vamos investigar todas as denúncias. O comportamento antiético e anti-profissional precisa ser coibido com punições”, garantiu.

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