Ex-interventor na segurança pública de Brasília, o então secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli disse ontem, 15, que não tinha dúvida de que a movimentação de 8 de janeiro de 2023 foi uma tentativa de golpe de Estado.
O objetivo era que a movimentação se espalhasse pelos estados, que desestabilizassem as polícias. Daí a importância de agir imediatamente, como fez o presidente Lula, com a intervenção na segurança pública na capital.
“Golpe não tem receita, vai pela sequência de acontecimentos”, resume Cappelli, cada vez mais candidato a governador do Distrito Federal pelo seu partido, o PSB. E, para ele, a tentativa continua.
É o caso de Eduardo Bolsonaro, “que já deveria estar preso por crime de lesa-pátria, deixa claro que está se lixando para o Brasil”. O lema dele, resume, é “Minha família acima de tudo”.
E, mostrando que atira para todos os lados, Cappelli conclui: “ainda pior é o Tarcísio de Freitas ganhando pito público de um bananinha”, o que muito provavelmente é o alvo principal do ex-interventor.
Hoje, os aspirantes a cargos na esfera petista fizeram de Tarcísio um de seus principais inimigos, por temerem uma candidatura presidencial sua.