Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira, 21, lei de autoria do distrital Thiago Manzoni (foto), que inclui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo no calendário de eventos do DF. A data, 4 de junho, foi escolhida por ser o dia em que o mundo relembra o massacre da Praça da Paz Celestial, ocorrido em Pequim no ano de 1989.
De acordo com Manzoni, da vertente bolsonarista do PL, o objetivo da nova norma é refletir sobre o mal que o comunismo fez nos países nos quais foi implementado. “Apesar de ter feito milhões de vítimas, ainda há pessoas que defendem esse regime atualmente”, pontua Thiago Manzoni.
Na justificativa da proposta, o deputado cita diversas experiências comunistas desde o início do século XX. Além da China, são destacadas o regime do Khmer Vermelho, no Camboja, que, em busca de “uma utopia agrária comunista”, matou aproximadamente um quarto da população em apenas quatro anos de governo. E também a ditadura de Stalin, na extinta União Soviética, que é acusada de promover a morte de cerca de 4 milhões de ucranianos, entre 1932 e 1933, no que ficou conhecido como Holomodor. “Debaixo do manto da busca pela igualdade social e pelo fim da exploração econômica do capital sobre os trabalhadores, diversos regimes ascenderam ao poder e proporcionaram verdadeiros massacres à sua população”, comenta Manzoni.
Aproximação com o Japão
A propósito, Thiago Manzoni realizará Sessão Solene em comemoração aos 130 anos de amizade entre Brasil e Japão, já marcada para o dia 3 de novembro de 2025, às 19h, no Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. De acordo com o parlamentar, a solenidade tem o objetivo de celebrar uma trajetória iniciada em 1895, com a assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, marco que consolidou as relações diplomáticas entre os dois países.