Câmara aprova compra de banco por 14 a sete (foto)
Projeto foi aprovado em dois turnos e após reunião com presidente do BRB
A Câmara Legislativa autorizou o Banco de Brasília (BRB) a adquirir 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do capital social do Banco Master. A votação, que ocorreu em regime de urgência a pedido do Executivo por meio de projeto de lei, passou com 14 votos favoráveis e 7 contrários, em dois turnos e redação final.
Além do Plenário da Casa, a norma foi chancelada na própria sessão pelas Comissões de Constituição e Justiça; de Orçamento e Finanças; e de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Tecnologia e Meio Ambiente.
O projeto, confirmado pelos distritais, acatou o substitutivo proposto pela bancada do PT: ao retirar os artigos 1º e 2º do texto original, impediu autorizações genéricas do BRB para participar de instituições financeiras sediadas no Brasil e no exterior — inclusive no ramo de tecnologia da informação e em empresas com objetos sociais.
Para o petista Chico Vigilante, a formulação anterior transformava o banco público em um “bazar” e afetava prerrogativas da Câmara. Antes da sessão plenária, os deputados trataram do assunto em reunião fechada com a participação de Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília.
O tema levantou uma série de questionamentos, grande parte desses advindos dos deputados de oposição, mas também da parlamentar independente Paula Belmonte (Cidadania).
Presidente é ouvido

Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília, esteve na Câmara e se reuniu com os distritais, para explicar a operação. Garantiu, previsivelmente, que era vantajosa para o BRB, que vive momento de expansão.
Depois, os distritais de oposição fizeram sua própria reunião, acompanhada de uma explicação coletiva a respeito do seu voto contrário. Chamou a atenção a presença do presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, cada vez mais candidato ao Buriti.