A mudança na forma de contagem das chamadas sobras eleitorais resultou, na semana passada, na troca de nove deputados federais, um deles do Distrito Federal. A posse dos novos parlamentares ocorreu de maneira tranquila, em grande parte virtual, devido à intensa agenda política da semana. Entre os casos, está o do ex-governador Rodrigo Rollemberg, que, mesmo com 50 mil votos, cedeu por dois anos e meio a vaga para Gilvan Máximo, eleito com pouco mais de 20 mil votos. Rollemberg já assumiu o mandato.
Nem todos, porém, aceitaram a saída pacificamente. A deputada Silvia Waiapi declarou que não deixaria a Câmara “de jeito nenhum”. Embora seus votos já não estejam sendo computados, ela permanece circulando pelo Parlamento.
Já para Gilvan Máximo, a saída teve tom de despedida. O ex-deputado esvaziou o gabinete, guardou seus pertences em um jeep e, ao olhar para a sala vazia, reuniu assessores e disse: “vamos embora, né, gente?”.
