Colocando-se como oposição à atual gestão do Buriti, o ex-governador José Roberto Arruda passou a propor “uma frente ampla” por Brasília. Sabe que encontra dificuldades à esquerda, pois sempre foi de direita, mas ensina que política não é esporte individual, é esporte coletivo.
Portanto, está conversando com políticos de todas as correntes. Deu alguns exemplos: mantém contatos com a senadora Damares Alves, com o senador Izalci Lucas, com o antecessor Cristovam Buarque, com a senadora Leila, com todos os deputados federais, com a Paula Belmonte, com o Ricardo Cappelli, com o Reguffe.
Arruda repetiu que só depois de dezembro avisará qual o cargo que estará em sua mira, mas deixa escapar que seu sonho é “concluir o trabalho que eu iniciei e que foi interrompido durante 15 anos. O VLT poderia estar rodando, o metrô de Gama e Santa Maria poderia estar pronto”. Para bom entendedor, meia palavra basta.
Dificuldades com a legenda
Ao recuperar seus direitos eleitorais, Arruda estava no PL. Admitia até ficar no partido, mas uma sondagem interna revelou que o PL já estava fechado com Ibaneis.
O PSD seria uma alternativa, até por ter na presidência regional seu antigo aliado Paulo Octávio, mas uma vez mais surgiram dificuldades de aliança. Restam alternativas como o PSDB ou um partido nanico, mas a estes faltam tempo de televisão e, principalmente, fundo eleitoral. Um quebra-cabeças a resolver até o final do ano.