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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Apoio do PL define sucessão na Câmara

Com isso passa da metade dos votos e deve receber o apoio do último concorrente, o distrital Iolando Almeida, também do MDB.

Eduardo Brito

12/12/2022 19h00

wellington luiz

Foto: Divulgação/CLDF

Em reunião presidida pela presidente regional do partido, a deputada Flávia Arruda, a bancada do PL na Câmara Legislativa garantiu apoio à candidatura do distrital Wellington Luiz para presidente da Mesa Diretora.

O comunicado, assinado pelos distritais Daniel Donizet, Joaquim Roriz Neto, Roosevelt Vilela e Thiago Manzoni, reforça a posição da ex-ministra, informando que a decisão “é fruto de uma construção política liderada pela presidente do PL-DF, deputada federal Flávia Arruda e que tem como motivação o diálogo em busca de políticas públicas que atendam os anseios da população”.

Questão de aritmética

Com o apoio dos quatro distritais do PL, que formam a maior bancada da futura Câmara Legislativa, a eleição de Wellington Luiz fica garantida. Ele tem garantidos dois votos do MDB, cinco do grupo de esquerda e os quatro do PL, entre outros.

Com isso passa da metade dos votos e deve receber o apoio do último concorrente, o distrital Iolando Almeida, também do MDB.

A esquerda deve fazer o primeiro vice, Ricardo Vale, e o PL ficará com a segunda secretaria, responsável pelos convênios da Câmara. Tudo isso corre com as bênçãos do governador Ibaneis Rocha, que não se opôs a um vice originário da oposição.

Para as comissões

As duas secretarias restantes ficarão para os distritais Martins Machado, reeleito, e Daniel de Castro, recém-chegado. Martins Machado é do Republicanos e Daniel de Castro, ex-administrador de Vicente Pires, do PP.

Ambos fizeram parte do governo Ibaneis. Em um reconhecimento do peso do PL, Thiago Manzoni presidirá a Comissão de Constituição e Justiça e Joaquim Roriz Neto estreará na Câmara já como corregedor.

Das demais comissões de peso estratégico, o distrital João Hermeto ficará com Assuntos Fundiários. Ele é do MDB e também o líder do governo Ibaneis.

A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças vai para Eduardo Pedrosa, único distrital do União Brasil.

Quem sobrou

Nessa composição, duas ausências chamaram a atenção. Primeira, a de Jaqueline Silva, reeleita, e bem reeleita, este ano. Ela pretendia a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, tendo como alternativa a Comissão de Constituição e Justiça.

Não conseguiu nenhuma das duas e precisará repensar sua posição. Também ficou de fora o PSD, que tem três distritais e um deles, Robério Negreiros, é presença histórica na Mesa Diretora.

Enfim, há uma disputa pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura, entre dois outros recém-chegados. Gabriel Magno, do PT, quer seguir o rumo de sua inspiradora, Arlete Sampaio, que presidiu a comissão por diversas oportunidades e se sente em casa por lá.

No entanto Dayse Amarílio, do PSB, também quer o posto e, no extremo, propõe a solução de dividir a comissão em duas, as de Educação e de Saúde, que ficaria com ela, que é da área.

De volta

Essa ação marca o retorno de Flávia Arruda à atividade política depois da derrota na eleição para o Senado. Flávia viajou pela Bahia e São Paulo, assumindo posição discreta.

Isso causou até uma ofensiva dentro do PL, tentando-se lançar a deputada Bia Kicis, a mais votada este ano, para presidir o partido.

Flávia reapareceu em uma reunião dos prefeitos do Entorno, na entidade representativa deles, a AMAB-RIDE, em que se discutiu a questão das tarifas de ônibus do Entorno. Depois, arregaçou as mangas para definir a questão da Mesa Diretora da Câmara Legislativa.

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