Como governadora em exercício, a vice Celina Leão ampliou o programa Acolhe DF, que assiste moradores de rua do Distrito Federal. A ideia é intensificar a chamada busca ativa, com um número maior de agentes do governo percorrendo as ruas para oferecer acolhimento e tratamento.
Nesse sentido, um decreto foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nesta quarta-feira, 9. Na verdade, o programa já existe há quatro anos e é conduzido pela Casa Civil, oferecendo assistência para pessoas em situação de rua, em especial dependentes químicos.
Costuma fazer uma triagem entre as pessoas em situação de rua: os que têm moradia, mas vão para a rua à espera de ajuda econômica; os que já tiveram onde morar, mas enfrentam dificuldades de momento; e os dependentes químicos, em que antes prevalecia o álcool, mas hoje se concentram no crack.
De acordo com Celina, “esse decreto vai permitir a busca ativa, que é isso que nós queremos focar. Ou seja, nós não vamos esperar essa pessoa procurar ajuda. Nós que vamos na rua fazer essa abordagem”.
A busca ativa será feita em centros urbanos, áreas comerciais, praças, parques e feiras livres, além de “locais identificados por meio de informações encaminhadas por órgãos públicos, entidades da sociedade civil ou cidadãos”. A partir daí, a avaliação de possível dependência química dos assistidos será feita pelas secretarias de Desenvolvimento Social ou de Saúde.
Se confirmado o transtorno, a pessoa será encaminhada para as comunidades terapêuticas que já são conveniadas do programa Acolhe DF.