O PT e as esquerdas em geral elevaram o nível dos ataques ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. A deputada brasiliense Érika Kokay, do PT, avisou que não adianta Hugo Motta citar Ulysses Guimarães e dizer que tem “ódio e nojo à ditadura” se ele nega como as ditaduras começam.
Na verdade, é uma disputa entre a possibilidade de anistia e, em especial, de seu alcance. Para Érika, Motta precisa reconhecer que o 8 de janeiro foi, sim, uma tentativa de golpe e não podemos aceitar que a História seja falsificada.
Em resumo, os governistas e, em especial, a esquerda, não querem abrandar condenações e muito menos reduzir penas dos que participaram do badernaço, mantendo até o fim que tudo foi parte de uma tentativa organizada de golpe, pela qual exigem punições que começam com Bolsonaro e terminam, se terminarem, com o vendedor de algodão doce.