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Turma da boquinha assalta PSDB e rifa João Doria

Leandro Mazzini

23/05/2022 13h53

Foto: Agência Brasil

É fato que o ex-governador paulista João Doria não é palatável a parte do PSDB – a oposição é natural e ocorre com os presidenciáveis nos partidos. Mas nesse caso só faltou o tucano sofrer assalto à mão armada, tamanha a manobra para lhe tirarem da disputa presidencial – o que foi concretizado nesta segunda (23), quando ele admitiu retirar a candidatura.

Doria venceu as prévias tucanas. Mas o grupo derrotado, fisiológico por natureza, não desistiu, e investiu no discurso de que ele estacionou nas pesquisas de intenção de votos. Doria perdeu tempo na autofagia tucana, um tempo preciso que, se o partido estivesse unido, poderia lhe permitir uma agenda nacional intensa nos últimos meses. Não há precedente no ninho de um vencedor de prévia ser barrado numa disputa presidencial.

O golpe surgiu da turma que quer acesso ao fundo eleitoral, e vislumbra fechar aliança com um eventual Governo de Lula ou Bolsonaro, por altos cargos na gestão. Nessa tentativa, usaram de bucha até o governador gaúcho Eduardo Leite. Primeiro, nas prévias; e depois, em visitas a Doria.

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